sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A MISSÃO PELA PALAVRA – LUÍSA ALMENDRA, IRMÃ E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA

É uma mulher da Palavra. Palavra de Deus, acima de tudo. É aí que se mostra como Religiosa do Sagrado Coração de Maria, académica e comunicadora. Os alunos de Teologia escutam-na na Universidade Católica. O grande público acompanha-a no Programa Ecclesia (RTP2), na Rádio Renascença ou nos muitos encontros em que é convidada, por esse país acima e abaixo.

Da Paróquia ao Convento

Nasceu em Lisboa e viveu grande parte da sua juventude inserida nas actividades promovidas pela Igreja Paroquial do Espírito Santo, Lisboa. Foi ali que conheceu as Irmãs do Sagrado Coração de Maria, Congregação que a acolheu em 1981.

Queria realizar-se como Educadora de Infância, pois o mundo das crianças a fascinava. Mas Deus trocou-lhe as voltas e foi parar a Coimbra a um lar de estudantes universitárias. Assim iniciaria o estudo de Teologia. Regressou a Lisboa, em 1986, onde pôde concluir a licenciatura em Teologia, mantendo o acompanhamento a estudantes universitárias.

A ‘paixão’ pela Palavra de Deus ganhou novo ‘fogo’ e perdeu (ou ganhou!) horas e horas na biblioteca a ‘devorar’ tudo quanto à Bíblia dizia respeito. Por isso, sem ela esperar, a Faculdade de Teologia propôs-lhe ir estudar Sagrada Escritura para Roma, a fim de, no regresso, ser leccionar na Católica, um ‘convite recebido com emoção e alegria’ – como ela confessa.

A profissão Perpétua, realizada ‘em Junho de 1990, num lindo domingo de Pentecostes’ abriu-lhe novos caminhos e, durante 3 anos, assumiu a direcção do ensino Pré-Escolar no Colégio do Sagrado Coração de Maria, Lisboa. Mas a sagrada Escritura continuava a ser o horizonte dos seus dias.

Missão em África

É nesse tempo que faz uma pequena experiência de Missão fora de portas: partiu para África, rumo à Zâmbia e ao Zimbabwe: ‘Foi um tempo de experiência missionária muito forte, que me levou ao próprio coração de «missão». Ali a Palavra de Deus assumia contornos de vida e de partilha únicos. As celebrações da Palavra chegavam a demorar horas, às quais se seguiam as catequeses, transformando o dia de Domingo numa imensa celebração da Palavra. O contacto com o povo africano, com as suas dificuldades mas com os seus extraordinários valores, ajudou-me a visualizar, de um modo singular, a universalidade da Fé cristã e a resposta de sentido que lhe era oferecida pela Palavra’.

(CONTINUA NO PRÓXIMO POST...)

Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade – Perfil

Foto: DR

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