segunda-feira, 9 de novembro de 2009

MISSÃO EM LISBOA, PRÍNCIPE E NAMBUANGONGO - DANIEL BATALHA, PÁROCO DE ALGÉS E MIRAFLORES - CONCLUSÃO


Príncipe e Angola

É no meio de tanto trabalho pastoral que, no ano 2000, que começa a rasgar novos horizontes à Missão. O Cardeal-Patriarca lançara o desafio: “A Igreja de Lisboa nunca será completamente fiel se não desenvolver a sua vocação missionária”. A Fundação Evangelização e Culturas (FEC) propôs o projecto de geminação de paróquias e a Ramada e Famões aderiram em força: “A paróquia da Ramada foi a primeira a avançar, geminando-se com a paróquia de Nossa Senhora da Conceição, a única paróquia da Ilha do Príncipe, em São Tomé e Príncipe, com quatro mil habitantes. Mais tarde, foi a vez da paróquia de Famões se geminar com Nambuangongo, uma missão na diocese de Caxito conhecida pela violência das lutas de guerrilha e pelo difícil acesso dos missionários. Era responsável por esta missão um sacerdote mexicano que conhecemos numa semana missionária na paróquia da Ramada, aquando da sua passagem por Portugal para aprender a língua portuguesa”.

O P. Daniel é um homem feliz porque, quatro anos após a sua saída destas Paróquias, as geminações mantêm-se activas e estão mais ricas com este projecto missionário assente na partilha.

Missão junto ao Tejo

Foi em 2005 que o P. Daniel teve de ‘partir’ de novo. Esperava-o uma paróquia mais antiga, num outro termo da cidade, Algés, mais urbana, mais madura, mas repleta de desafios missionários. É lá que se encontra actualmente: “Ser pároco no Termo de Lisboa, onde a prática religiosa raramente se aproxima dos 10% e onde um número cada vez maior de pessoas nasce, vivem e morrem fora de qualquer referência cristã, tem sido para mim uma experiência cheia de desafios”.

Espalhar este ‘fogo’

Está muito activo no Sector de Animação Missionária do Patriarcado desde 2003 e é lá, em Algés, que as reuniões se realizam: “O Sector tem-se empenhado em mobilizar uma rede de animadores missionários paroquiais, coordenados por um responsável vicarial, e a divulgar as ‘boas práticas’ missionárias que se vão realizando um pouco por toda a Diocese, a nível paroquial, e até vicarial”.

A Missão aqui e lá fora faz o P. Daniel acreditar numa Igreja solidária e sem fronteiras.

Texto: Tony Neves - iN Jornal Voz Verdade - Perfil

Foto: DR

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