sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MISSÃO EM LISBOA, PRÍNCIPE E NAMBUANGONGO - DANIEL BATALHA, PÁROCO DE ALGÉS E MIRAFLORES


Missão corre nas veias do Pároco de Algés e Miraflores. Nasceu em Mafra (Ribamar – Santo Isidoro), recebeu educação cristã, estudou e trabalhou por aquelas paragens até que, aos 15 anos, participou num encontro de jovens no Seminário de Almada. A vida mudou desde esse dia: “Interpelou-me profundamente o testemunho dos seminaristas. E da constatação ‘eles são como eu!’ à pergunta ‘porque não eu?’ foi um passo quase imediato”.

De Mafra ao Altar

“Um jovem pároco, o padre Joaquim Pedro, actualmente pároco em Torres Vedras, foi o instrumento que me guiou na resposta à voz do Senhor no meio do turbilhão dos meus sentimentos. Em 1982, com 16 anos de idade, entrei no Seminário diocesano de Almada”, conta.

Passou por Almada e Olivais, fez teologia na Católica e foi ordenado Padre nos Jerónimos, em 1990. A Missa Nova, em Santo Isidoro, traz-lhe recordações gratas mas dolorosas: “Era então o meu pároco o padre Francisco José, um colega de seminário recém – ordenado, que conquistou de imediato os paroquianos pela sua simpatia e piedade. Partiu muito jovem para a casa do Pai e dele guardo uma viva saudade e uma enorme gratidão”.

Trabalhou sete anos no Seminário de Almada: “Privar de perto com a caminhada vocacional de tantos jovens, com as suas alegrias e vacilações, era como tocar o próprio Deus que lhes fala ao coração como um amigo fala com o seu amigo”.

Finalmente, Pároco

Famões e Ramada, em Odivelas, foram as suas primeiras Paróquias. A Ramada dava os primeiros passos como comunidade paroquial e estava tudo por fazer: “Uma igreja para construir, serviços paroquiais para estruturar e uma multidão imensa a quem anunciar o Evangelho. Como em muitas paróquias do Termo de Lisboa, as comunidades cristãs são muito diversificadas: cristãos vindos do interior do país, com a riqueza das suas tradições e vivências de fé, os estrangeiros emigrantes, e uma multidão cada vez maior de pessoas sem ‘raízes’ e incapazes de ganhar raízes. A Igreja tem um papel único como ‘casa comum’, construtora de pontes e de comunhão”.

(CONTINUA NO PRÓXIMO POST...)

Texto: Tony Neves - iN Jornal Voz Verdade - Perfil

Foto: DR

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