sexta-feira, 30 de maio de 2008

Dioceses em marcha...Portalegre-Castelo Branco


Os livros enviados pela Direcção das Obras Missionárias Pontifícias à Diocese (Teologia da Missão – Notas e Perspectivas; Actas do Simpósio (2004)) foram distribuídos pelos sacerdotes na Quinta-Feira Santa. Foram ainda solicitados 250 cartazes do Congresso, 100 boletins de Inscrição, 100 subsídios “A Missão no coração da Igreja” e ainda 500 mini autocolantes para as cartas.
Atendendo às congregações religiosas missionárias existentes na Diocese, foram ainda pedidos cerca de 40 livros da Teologia da Missão, a fim de serem distribuídos pelas mesmas congregações e assim poderem dinamizar interna e exteriormente a Diocese para a importância do Congresso Missionário Nacional 2008.


Extracto da Carta de
Pe. João Pires Coelho
Director Diocesano OMP – Portalegre
Foto: Portuguese Eyes

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Dioceses em marcha... Braga

“Portugal, vive a Missão, rasga horizontes” é o lema do Congresso Missionário Nacional 2008, mas, para que o lema seja uma realidade viva e palpável, é necessário não ficar na afirmação: urge passar à vivência e realização prática, ou seja, à acção.
‘A Igreja é por sua natureza missionária’ (AG, 2), afirmava o concílio Vaticano II, e Igreja são todos e cada um dos baptizados empenhados na vivência do mandamento novo do Amor. Daqui se conclui que o viver a Missão começa nas paróquias, a primeira célula da Igreja onde se ‘rasga horizontes’ de oração ao Pai do Céu pelos ‘trabalhadores para a messe’ do Senhor, num empenho pessoal e comunitário onde todos somos protagonistas: sacerdotes, religiosos, consagrados e leigos.
Em ordem a fomentar o empenho de todos no “viver a Missão” e “rasgar horizontes”, na Arquidiocese de Braga, o Departamento Diocesano das Missões já realizou duas reuniões —12 de Março e 16 de Abril— com os Institutos Missionários e Ad Gentes radicados na Arquidiocese, que se disponibilizaram a ir às reuniões arciprestais, que o desejem, dar ajuda na causa missionária em ordem à melhor preparação e vivência do Congresso em cada paróquia. Basta que os Reverendos Arciprestes ou párocos o solicitem.
Também o Coordenador do Departamento Diocesano esteve presente na Reunião de Arciprestes no dia 16 de Abril a apresentar o Congresso Missionário e o seu programa, o material que lhes entregava para levarem aos párocos do respectivo arciprestado (cartaz, oração, ‘A Missão no Coração da Igreja, etc.) e fazendo apelo ao empenho, à participação e inscrições cujo prazo termina em 31 de Julho. Aqui se disse também da disponibilidade dos Institutos Missionários para ajuda e colaboração com os párocos.
Foram apresentados outros subsídios para a preparação local do Congresso e animação missionária na paróquia que se encontram gratuitamente à disposição de quem quiser nos Serviços Centrais da Arquidiocese: Teologia da Missão, Actas do Simpósio sobre a Missionação (2004), mini-autocolantes e os Boletins de Inscrição para o Congresso.
Esperamos assim que com o empenho de todos os cristãos e a acção do Divino Espírito Santo, em cada paróquia, se ‘viva a Missão’ e se ‘rasguem horizontes’na dinamização missionária.


P. Manuel Joaquim de Sousa Lobato
Director das OMP – Arquidiocese de Braga
Foto: Jorge Freitas / Leme

segunda-feira, 26 de maio de 2008

“Missão hoje: o lugar dos leigos”

Chegado o momento de partir deste mundo para o Pai, Jesus confiou aos Apóstolos e neles a toda a Igreja, a missão de anunciar o Seu Evangelho a toda a gente, sem qualquer limite de tempo ou de lugar: “Ide por todo o mundo, anunciai a Boa Nova a toda a criatura…” (Mc 16,15).

Desde então compete à Igreja, a todo o Povo de Deus, com particular responsabilidade para os Apóstolos e seus sucessores, como fundamentos e alicerces da fé, dar continuidade à obra iniciada por Jesus de transformar este mundo dos homens em Reino de Deus! Hoje, como naquele contexto da Ascensão de Jesus, todos os membros do Povo de Deus continuam a ouvir a mesma palavra de ordem:”Ide por todo o mundo, anunciai a Boa Nova a toda a criatura… Quem acreditar e for baptizado será salvo”.

Neste nosso tempo, as circunstâncias e as realidades da vida das pessoas são muito diferentes de então, mas a missão é a mesma. Surgiram novas exigências e novos desafios, mas é preciso ir e anunciar o Evangelho, procurando pedagogias e formas adequadas de resposta aos problemas dos homens e mulheres de hoje, para que possam encontrar na mensagem evangélica e na experiência de fé a alegria e a felicidade da própria salvação!

Só o anúncio da Palavra, acompanhado do testemunho de quem sente a sua vida iluminada por dentro, com sentido e horizontes de eternidade – só esse anúncio convencerá, estimulará a abertura franca do coração e favorecerá o acolhimento feliz do Evangelho. Será, então, boa nova interpeladora do encontro pessoal com Cristo Salvador, na comunidade dos crentes, Povo de Deus, a Igreja.

A missão é clara, em qualquer tempo e lugar, hoje e aqui! “Enviados” são todos os membros do Povo de Deus… É urgente que todos o reconheçam e o sintam, que todos assumam os seus compromissos de apóstolos, cada um de acordo com a sua condição eclesial: os ministros ordenados (Bispos, Presbíteros e Diáconos) no serviço da Palavra e dos Sacramentos, nos respectivos ministérios, e os leigos na sua condição de baptizados, cuja vida tem uma especial referência às realidades temporais. São membros da comunidade cristã, chamados a viver a sua fé e a implantar os valores do Reino de Deus na família e na sociedade, nos domínios da cultura, da educação, da saúde, da economia, do amor e da vida! Anunciar e denunciar, viver e testemunhar a fé nestes campos, é missão e tarefa própria dos leigos.

Ser apóstolo é exigência do Baptismo e manifestação de compromisso eclesial. Individualmente e em grupo de apostolado organizado: grupos informais, associações, movimentos e obras laicais. Em todos é preciso aliar uma espiritualidade autêntica, tendo até em atenção carismas diferenciados, com a presença cristã activa no meio do mundo, como é próprio da condição laical.

O compromisso no mundo não impede a participação dos leigos na actividade interna da Igreja, nem esta pode justificar, como muitas vezes acontece, a falta de intervenção social, segundo os princípios evangélicos, que a Doutrina Social da Igreja recorda e sintetiza.

Ser leigo na Igreja e no Mundo é testemunhar a vida cristã pessoal e assumir a missão apostólica, em corresponsabilidade eclesial. Por direito próprio, como membro do Povo de Deus, e não por simples conveniência, como forma de suprir ou minorar a falta de sacerdotes.

O que se pede aos leigos, hoje, é participação e corresponsabilidade, colaborando na reflexão, programação e acção pastoral; e dando o testemunho de uma vida de fé assumida, dentro e fora dos espaços especificamente eclesiais.

Os leigos têm o seu lugar próprio, na missão da Igreja. Que se preparem para o assumir e o procurem assumir, seja fácil ou com maior dificuldade. É preciso saborear e testemunhar a alegria da fé num mundo difícil, como é o nosso!


† António José Cavaco Carrilho,
Bispo do Funchal e Presidente
da Comissão Episcopal do Laicado
e Família

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Dioceses em marcha...Leiria-Fátima

Na aula Magna do Seminário de Leiria

APRESENTAÇÃO DO CONGRESSO MISSIONÁRIO

No próximo dia 30 de Maio, na Aula Magna do Seminário, às 21:30 h., haverá uma apresentação do Congresso Missionário Nacional que terá lugar em Fátima de 3 a 7 de Setembro deste ano. Esta apresentação conta com a presença do director nacional das Obras Missionárias Pontifícias, P. Manuel Durães Barbosa.
Pretende-se explicar às pessoas interessadas em que consiste o congresso bem como a sua dinâmica; assim se poderão colher mais e melhores frutos da participação.
Também será distribuído algum material de apoio que ajudará à preparação individualmente ou em grupo. Também será uma boa oportunidade para quem quiser se inscrever. A data limite de inscrição é 31 de Julho.

Pe. Vítor Mira
Director Diocesano das OMP - Leiria

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Espiritualidade Missionária


Da nova visão da Igreja e da sua missão, a partir da sua relação com a Santíssima Trindade, emergem algumas coordenadas que estarão necessariamente na base de uma verdadeira espiri­tualidade missionária.
A primeira, é que não somos nós que podemos cons­truir a Igreja ou fazer a sua missão. Ninguém pode construir a Igreja. Ela é um dom de Deus e recebe-se direita das mãos do Pai. O que nós pode­mos é manifestar esse dom, dar-lhe um rosto no tempo e no espaço. Mais que isso: não podemos acolher esse dom sem o comunicar, porque uma luz não se pode interromper sem cortar a corrente. Mesmo que Deus tenha - e é certo que tem - outras vias para se comunicar, a Igreja não pode viver sem missão, simplesmente porque seria viver sem Deus.
A missão só é possível pela acção do Espírito Santo. A "Evangelii Nuntiandi" coloca esta presença do Espírito como o primeiro elemento para uma espiritualidade missionária. O Espírito Santo será sempre o primeiro agente da missão do Pai e na Igreja não há outra. Não foi por acaso que a grande abalada para a evangelização se deu na manhã do Pentecos­tes. Falar de uma nova época missionária será necessariamente falar de um novo tempo do Espírito Santo.
Esta leitura da missão como dom do Espírito a aco­lher, fará do missionário, antes de mais nada um confidente do mistério de Deus. Um contem­plativo, digamo-lo sem receio. Não há outra maneira de se aproximar da fonte e captar os desígnios de Deus. Ver o invi­sível.
Como dom a acolher, a primeira conversão que a mis­são pede ao apóstolo é a da transparência. O missionário é a primeira terra de missão. Da missão do Verbo, que através dos sinais mais simples, do pão e do vinho, da amizade e da festa, todos os dias põe a sua mesa na sua tenda. Não é por acaso que o tes­temunho aparece, tanto no decreto sobre a actividade mis­sionária como na "Evangelii Nuntiandi", como o primeiro meio para anunciar o Evange­lho. "O homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mes­tres - ou então se escuta os mestres é porque são testemu­nhas" (E.N. 41). A missão não será, em primeiro lugar uma actividade, mas uma experiên­cia de Deus. A "marca da san­tidade" de que fala a "Evangelii Nuntiandi" é um elemento fun­damental para a evangelização. É nos santos que Deus se revela. Sem "ver o invisível", a nossa missão seria mera propaganda.


Do subsídio” A Missão no coração da Igreja”
Foto: JCF

terça-feira, 20 de maio de 2008

Os diferentes modelos de Missão nos Evangelhos


De certo, conhecemos vários missionários com experiências de missão diferentes. Pensemos por exemplo, naquela Irmã que se ocu­pa dos órfãos da guerra em Angola, naquele voluntário que dá aulas em Moçambique, naquele padre, na Mauritânia vive entre os muçulmanos, procurando dar testemunho da sua fé cristã, ou até de um doente acamado, como foi Alexandrina de Balasar, e que nada pode fazer senão rezar e unir o seu sofrimento ao de Cristo missionário. São diferentes maneiras de fazer missão. Até a Igreja escolheu para padroeiros das mis­sões não só S. Francisco Xavier que passou a vida a pregar e a baptizar na Índia e no Japão, mas também Santa Teresinha do Menino Jesus que nunca saiu do seu Carmelo mas soube fazer do seu convento uma grande terra de missão.
Ora estas diferentes maneiras de ser missionário encontrámo-las já nos Evangelhos e são eles que nos ensinam os diferentes caminhos da missão hoje.
A missão de Jesus é só uma mas os seus caminhos são muito variados. Uns serão missio­nários do caminho, itinerantes, outros sê-lo-ão ajudando a formar comunidades, outros lutando a favor dos pobres, pela justiça e pela paz, outros contemplando a Cristo na oração ou num leito do hospital. De qualquer maneira, seja qual for a situação que sejas chamado a viver, é aí que Cristo te faz sinal para o anunciares aos outros.

Do subsídio "A Missão no coração da Igreja"
Foto: JCF

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Da Missão à nova evangelização

Que Outubro seja o mês em que tradicionalmente se aprofunda o sentido da Missão da Igreja, resulta apenas de uma prática convencional lançada por Pio XI, o "Papa das Missões" (titulo que caberia também a Bento XV). Nesse tempo falava-se de "Missões" no plural, para designar a diversidade de tarefas ou "Obras" que integravam o serviço de evangelização e promoção do Reino de Deus, mediante "obreiros" missionários que partiam da sua cultura para espaços humanos de pouca presença cristã. Hoje afirmamos que poderá dar-se o caso de irem sobretudo como sinais da inter-comunhão eclesial, tornando-se dom da sua Igreja de origem a outras comunidades em que vão servir. Falamos por isso de "Missão ad extra" e de interculturalidade missionária.
Porém, ad extra ou ad intra, a Missão da Igreja é sempre a mesma. Pode variar a terminologia e a acentuação circunstancial de um ou mais dos elementos que a compõem. É hoje ponto assente que não basta fundamentar a Missão no mandato missionário de Mat.28; por aí, ficaríamos numa fundamentação jurídica da Missão. O Concilio colocou a fonte da Missão no amor auto-comunicante de Deus tri-uno. O seu conteúdo central identifica-se com Jesus Cristo, enviado, humanizado, profeta e Filho de Deus, morto e ressuscitado para levar a humanidade á comunhão de uns e outros e de todos com Deus. Além disso, a noção de Igreja como sacramento de Cristo leva-nos a entendê-Ia como continuadora da incarnação divina e da ressurreição que o Filho de Deus lançou na história dos homens.
Do Subsídio "A Missão no Coração da Igreja"

quinta-feira, 15 de maio de 2008

PROGRAMA DO CONGRESSO MISSIONÁRIO NACIONAL 2008

CONGRESSO MISSIONÁRIO NACIONAL 2008
Lema: Portugal, vive a Missão, rasga horizontes

3 a 7 de Setembro de 2008

Dia 3 (Quarta-feira)

21.30h - Abertura - A Missão e as incertezas do mundo contemporâneo
Cardeal Patriarca – D. José Policarpo

Dia 4 (Quinta-feira)

09.30h - Situações Ad Gentes na Igreja em Portugal
D. António Couto – Bispo Auxiliar de Braga

11.00h - Painel: Testemunhos da missão na Igreja em Portugal
(Mundo da mobilidade, exclusão social e transmissão da Fé)

13.00h Almoço

15.00h - Espaço aberto para debate

17.00h - Portugal: o desafio dos valores
Maria José Nogueira Pinto

19.00h - Eucaristia

20.00h - Jantar

21.30h - Cinefórum (Filme a escolher)

Dia 5 (Sexta-feira)

09.30h - Os novos caminhos da Missão Ad Gentes
José Ornelas Carvalho

11.00h - A Missão no coração da Igreja Local
João Duque

13.00h - Almoço

15.00h - Painel: Experiências missionárias nas Igrejas Locais
(Workshop por Dioceses)

17.00h - Debate em Assembleia

19.00h - Eucaristia

20.00h - Jantar

21.30h - A Missão que sonhamos: a partilha de “tesouros” das Igrejas-irmãs
D. Gabriel Mbilingi - Angola

Dia 6 (Sábado)

09.30h - Os novos espaços dos Leigos na Missão Ad Gentes
António Vaz Pinto

11.00h - Painel: Experiências de partilha missionária entre as Igrejas

13.00h Almoço

15.00h - Momento Multimédia e Laicado Missionário
(Feira do Voluntariado)

17.00h - Linhas de acção para o futuro da Missão em Portugal
D. Manuel Quintas – Presidente Comissão Episcopal Missões

19.00h - Eucaristia

20.00h - Jantar

21.30h - Convívio Missionário
(Momento Musical - Banda a escolher ou outro tipo de animação)

Dia 7 (Domingo)

9.00h - Missão Universal e Igreja Local
D. Jorge Ortiga – Arcebispo de Braga

11.00h - Eucaristia no Santuário – Cardeal Patriarca – D. José Policarpo

13.00h - Almoço

terça-feira, 13 de maio de 2008

A Caminho do Congresso Missionário

A Igreja portuguesa prepara o Congresso Missionário Nacional que vai acontecer de 3 a 7 de Setembro, em Fátima, e pretende celebrar o 10º aniversário do Ano Missionário.
O lema é: ‘Portugal, vive a Missão, rasga horizontes’, com três partes. 1ª - Portugal – visão histórica, geográfica, sociológica e religiosa de Portugal. 2ª - Vive a Missão – a visão teológica da Missão hoje. 3ª- Rasga horizontes – lançamento de pistas de orientação e sugestões rumo a um Portugal mais comprometido com a Missão.
O programa abre, na noite do dia 3 de Setembro, com a conferência de D. José Policarpo sobre ‘a Missão e as incertezas do mundo contemporâneo’. O dia 4 abre com D. António Couto que apresenta as ‘situações Ad Gentes na Igreja em Portugal’, continua com um painel de Testemunhos da missão na Igreja em Portugal. O fim do dia é marcado por uma conferência de Maria José Nogueira Pinto sobre ‘Portugal: o desafio dos valores’ e por um cinefórum.
O P. José Ornelas Carvalho intervém, na manhã do dia 5, sobre ‘os novos caminhos da Missão Ad Gentes’ e o João Duque fala da ‘Missão no coração da Igreja Local’
A tarde é marcada por um painel de ‘Experiências missionárias nas Igrejas Locais’, no contexto de um workshop por Dioceses. D. Gabriel Mbilingi, Vice-Presidente da Conferência Episcopal de Angola e S. Tomé (CEAST) inicia a segunda parte do Congresso, com uma conferência sobre ‘a Missão que sonhamos: a partilha de “tesouros” das Igrejas-irmãs’.
‘Os novos espaços dos Leigos na Missão Ad Gentes’ é o tema abordar pelo P. António Vaz Pinto, na manhã de sábado, seguido de uma painel com ‘Experiências de partilha missionária entre as Igrejas’
A tarde de sábado será dedicada ao Laicado Missionário, com a ‘Feira do Voluntariado’ e culminará com a conferência de D. Manuel Quintas sobre as ‘Linhas de acção para o futuro da Missão em Portugal’. A noite será de Convívio Missionário, com a animação de uma banda católica.
A manhã de domingo conta com o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, que abordará o tema ‘Missão Universal e Igreja Local’
O Congresso encerra com a Eucaristia, no altar do Recinto, às 11h, presidida por D. José Policarpo.

D. Manuel Quintas, Bispo do Algarve e Presidente da Comissão Episcopal das Missões, disse que ‘ gostaria que o lema deste Congresso – Portugal, vive a Missão, rasga horizontes – constituísse um apelo e um ‘envio’ de toda a Igreja em Portugal, neste início de um novo milénio; um reacender, no coração dos cristãos, do entusiasmo das origens; um ressurgir do ardor da pregação apostólica iniciada na manhã de Pentecostes; uma maior convicção da urgência e necessidade da participação pessoal na missão da Igreja, através do testemunho e do compromisso quotidiano, vivido nas Igrejas locais’.
Todos não seremos demais. Todos e em força para o Congresso!


Tony Neves
Presidente da MissãoPress

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Carta do Presidente dos IMAG


Em nome dos IMAG - Institutos Missionários Ad Gentes - saúdo a iniciativa "bloguista" como meio de maior sensibilização e acompanhamento da preparação, dinamização e fundamentação do Congresso Missionário 2008. Partilhando iniciativas, comentários, opiniões, vamos rasgando horizontes que nos ajudarão a fazer que Portugal viva a Missão! Possamos todos, desde já, no encontro com Cristo vivo, sentir-nos chamados e enviados para a Missão em Portugal e no Mundo.


Pe. José Manuel Sabença
Presidente dos IMAG

quinta-feira, 8 de maio de 2008

NOVO PENTECOSTES E IGREJA EM PORTUGAL


No momento em que escrevo, preparamos e vivemos litúrgica e interiormente a Solenidade da Ascensão do Senhor e, sobretudo, a Solenidade da vinda/efusão do Espírito Santo – Pentecostes.
O Pentecostes introduz-nos na economia do Espírito Santo, onde tudo está inscrito nos nossos corações (2 Cor 3,3); tempo no qual “todos serão ensinados por Deus” (Jo 6, 45).
Com Maria e os Apóstolos, no Cenáculo, iniciámos a preparação do CONGRESSO MISSIONÁRIO NACIONAL 2008, nas últimas Jornadas Missionárias de 2007, em Fátima, com a oração própria do CONGRESSO:

Senhor,
Vós amastes de tal modo o mundo,
que nos enviastes o vosso próprio Filho
para salvar toda a humanidade.

Nós Vos pedimos que nos torneis sensíveis
ao apelo missionário do vosso coração,
para podermos revelar a todos os continentes e a todas as culturas
o mistério insondável do vosso amor.

Ajudai-nos, Senhor,
a fazer do Congresso Missionário Nacional 2008
um novo Pentecostes, que nos abra ao fogo do vosso Espírito,
para que toda a Igreja em Portugal
se comprometa na vivência missionária da sua fé.

Despertai, Senhor, na vossa Igreja
muitas e santas vocações missionárias, sacerdotais, religiosas e laicais,
a fim de que o vosso Reino cresça
e se difunda por toda a terra.

Ó Maria, Estrela da Evangelização
e Rainha das Missões,
em comunhão com todos os santos,
S. Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus,
nós Vos confiamos este Congresso Missionário Nacional,
pedindo para ele a vossa protecção
e a vossa bênção. Ámen.

Numa onda de oração, aguardamos, pois, a colaboração e resposta criativa da Igreja em Portugal: Bispos, Directores Diocesanos das Missões, Secretariados diversos, CIRP, Institutos Missionários Ad Gentes e outras associações eclesiais.
A terminar, alguns aspectos práticos:
1- Para maior informação e participação, consultar o nosso blog:
http://congressomissionario2008.blogspot.com/
2- As inscrições para o Congresso estão em curso. Recordo que a data limite (as inscrições com alojamento no Santuário de Fátima) será 31 de Julho de 2008.
Estaremos de férias em Agosto. Inscreva-se, por isso, quanto antes.

Pe Manuel Durães Barbosa, CSSp
Do editorial da Revista MISSÃO OMP
Abril-Junho 2008

terça-feira, 6 de maio de 2008

MISSÃO HOJE: OS NOVOS AREÓPAGOS

As palavras vão muito livres e quase espontâneas. Mas isso mesmo as inclui na novidade dos areópagos.
Hoje tudo se diz muito depressa, ou depressa se desiste de dizer. De certo modo, nunca tivemos tantos meios de estar em todo o lado em pouco tempo, mas essa mesma velocidade reduz a substância da comunicação. Como no velho disco de Newton, em que a rapidez do movimento esbateu cada cor num pardo universal.
Chamamos-lhe “comunicação social”. Mais como desiderato, porque a comunicação exige uma aproximação de pessoas e valores que só na detença pode acontecer. E a sociedade requer um companheirismo que está nos antípodas da verbalização fugaz. Todos o sabemos, todos o (res)sentimos, no desencanto de tantas ocasiões frustradas, para realmente dizer e ouvir, para realmente transmitir e partilhar. E nunca houve tantas possibilidades para que tal acontecesse.
Qualquer comunicador social sente que o tempo é curto, que as atenções flutuam, que a dramatização reduz a um jogo o que havia de ser mais seriamente tomado. Porque o grande desafio dos “novos areópagos” é potenciarem e não reduzirem a comunicação inter-pessoal.
O salto é grande e talvez não lhe baste uma geração. Mas não podemos perder tempo nem esperança: uma esperança “performativa”, que efective o que aguarda, como quer Bento XVI na encíclica que lhe dedica.
Louvo aqui, muito especialmente, o papel da imprensa regional e missionária. Ambas cuidam desta dimensão personalista da comunicação, ligando, quanto podem, a notícia a quem lhe dá o assunto, com nomes e figuras, seja de quem está seja de quem parte, emigrante ou missionário. E na circunstância concreta, que não abstrai de nomes e terras. Na verdade, só há comunicação particularizada, pois a própria abstracção “fala” sempre de quem a faz.
“Areópago” era a colina de Ares (o deus Marte), em Atenas. Aí se reunira o conselho da cidade e a tal se referem os Actos dos Apóstolos, com um célebre discurso de Paulo (Act 17). Hoje abre-se ao mundo inteiro, quer no “conselho” quer no discurso. Nova técnica para um Deus ainda “desconhecido”, algo ou muito, no mais além a que Cristo sempre induz. Mas sempre no particular, concreto, necessariamente pessoal, inter-pessoal. Eclesial, em suma.


D. Manuel Clemente
Bispo do Porto

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Carta da África do Sul


Bem hajam - P. Durães e João Cláudio - pela criação de instrumentos para partilha de informação e divulgação sobre o Congresso Missionário.
Há uns anos encontrei um espanhol em Salamanca que, enquanto me escrevia o seu e-mail num papelito, me dizia "hombre, hoy dia se no tienes e-mail no existes". Pois agora creio que podemos dizer outro tanto sobre os blogs!
Parabéns por mais esta iniciativa a favor do anúncio do Evangelho a todos os povos!

Ficai certos da minha união na Oração e na oferta diária de mim mesmo para que o vosso serviço á Missão seja coroado de êxitos e Portugal - a Igreja portuguesa - viva a Missão com tal intensidade e paixão de modo a rasgar e alargar os horizontes - "em Jerusalém e até aos confins da terra"! Se os Apóstolos não tivessem escutado o Espírito (o protagonista da Missão!) e não tivessem saído de Jerusalém, muito provavelmente estariam ainda hoje escrevendo cartas e lamentando-se das grandes necessidades da sua igreja local...

P. Durães, bem haja de todo o coração pela fraterna partilha dos materias de divulgação do Congresso que recebi há cerca de uma semana. Confesso que foi com enorme emoção, gratidão e alegria que abri o envelope e me dediquei a cada um dos items nele contidos. Bem haja por me fazer parte da fase final desse evento que, em tempos, começámos a sonhar!

Abraços e Bênçãos para si e todos os irmãos e irmãs empenhados no serviço missionário da Igreja portuguesa.


Pe. Zé Martins
1Maio'08
Osizweni - África do Sul

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Cartaz do Congresso Missionário


A inspiração para a criação da imagem / cartaz do Congresso Missionário Nacional 2008 surgiu precisamente a partir do lema escolhido: “Portugal, vive a Missão, rasga horizontes”.
A abertura de Portugal ao mundo, acolhendo-o nos mais diversos cenários de missão, rompendo com o sentimento de apatia, que por vezes se instala em torno da acção missionária Ad Gentes, por forma a alcançar novos horizontes, constituiu a linha de pensamento que orientou a estruturação do trabalho gráfico.
Por outro lado, o tema da iniciativa “No encontro com Cristo Vivo, chamados e enviados para a Missão em Portugal e no Mundo” ajudou também ao reforço do sentido evangélico do trabalho missionário, que deve procurar ser imagem de Cristo no mundo.


Samuel Mendonça
Autor do Cartaz