segunda-feira, 13 de julho de 2009

JORNADAS MISSIONÁRIAS 2009


As Obras Missionárias Pontifícias (OMP) informam que estão abertas as inscrições para as Jornadas Missionárias Nacionais que se realizarão, de 18 a 20 de Setembro de 2009, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, com o tema “S. Paulo e a paixão pela Missão”.

A organização é da responsabilidade da Comissão Episcopal de Missões, das Obras Missionárias Pontifícias e da CIRP, através do IMAG.

Inscrição

Desta forma, podem fazer as vossas inscrições através do envio do Boletim de inscrição para o nosso e-mail(missio.omp@gmail.com), fax (218 139 611) ou morada postal (por carta). Pode descarregar o boletim de inscrição da nossa página web. Veja aqui.

As inscrições e o respectivo dinheiro (15€ só inscrição; 70€ - Inscrição, Alojamento e Alimentação - para adultos; 30€ - Inscrição, Alojamento e Alimentação - só para jovens) deve ser enviado, até 8 de Setembro, para o Secretariado das Jornadas Missionárias:

P. Manuel Durães Barbosa

Rua Ilha do Príncipe, 19

1170-182 LISBOA.

Programa

Dia 18 (Sexta-Feira)

17.00 h Acolhimento - Centro Paulo VI - Fátima

19.00 h EUCARISTIA - Centro Paulo VI - Sala Bom Pastor

20.00 h Jantar

21.30 h As grandes intuições da Missão de S. Paulo.

D. António Couto – Presidente da Comissão Episcopal Missões

Dia 19 (Sábado)

09.00 h Oração da manhã

09.30 h Uma Igreja aberta para o mundo.

Doutor Manuel Braga da Cruz – Reitor da UCP

11.00 h Missão e culturas: diálogo ou confrontação?

Irmã Luísa Almendra – UCP Lisboa

13.00 h Almoço

15.00 h Painel: Missão no pós-Congresso Missionário 2008

Vários convidados

17.00 h S. Paulo e o evangelho na cidade.

Cón. António Rego – Director Nac. Secr. Comunicações Sociais

19.00 h EUCARISTIA

20.00 h Jantar

21.00 h Convívio missionário

Dia 20 (Domingo)

09.00 h Oração da manhã

09.30 h S. Paulo e a Missão no século XXI.

José Antunes da Silva – Provincial da Congregação Verbo Divino

11.00 h O itinerário espiritual da Missão em S. Paulo.

Adélio Torres Neiva, CSSp – Director da Revista Vida Consagrada

13.00 h Almoço

14.30 h Painel: Caminhos da Missão: o hoje e o amanhã.

Diversos convidados

16.00 h EUCARISTIA - Conclusões


Venha connosco reflectir a Missão!

Passe esta mensagem aos seus contactos.

Contamos com a sua ajuda.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

IMIGRANTES INCLUÍDOS - P. Mário Silva, Director do CEPAC - Conclusão


A crise e os pobres

A crise afecta sempre mais, e em primeiro lugar, os mais frágeis. Reconhece o P. Mário:O mais preocupante está a ser que, alguns dos que estavam com os seus “papéis” em dia e empregados, e a quem já há muito não víamos, estão de novo a bater-nos à porta porque, desempregados, voltaram a cair na ilegalidade. É o círculo tramado que esta gente tem de suportar: sem “papéis” não há trabalho e sem trabalho não há “papéis” É mesmo difícil ser imigrante! E, em alturas de crise e de taxa de desemprego elevadas, imaginem a pressão diária de quem nesta instituição trabalha’.

Ajudar a (re)construir vidas

Conclui o P. Mário: “Neste momento, o CEPAC apoia 367 famílias, num total de 1362 pessoas. É muita gente e é, de certeza, demasiada gente para o espaço que temos e para as pessoas que aqui trabalham. Pense-se que, diariamente, uma média de 75 – 80 pessoas vem até nós. Todas elas exigem um atendimento individual, seja para levar alimentos, roupa, medicamentos, vir ao médico, ao advogado, ou serem atendidos por um técnico”.

As opções de Cristo

Optar pelos mais excluídos da sociedade torna-se, por vezes, missão de algum risco, tarefa nada fácil’: “É difícil trabalhar no CEPAC! Sobretudo, é difícil gerir as frustrações que nos invadem, pela impossibilidade de podermos ajudar, como desejaríamos e gostaríamos. Falo-vos destas histórias de vida, como vos poderia falar da história de algumas centenas, para não dizer milhares, de vidas que, neste últimos anos me têm passado pelas mãos”.

Mas as dificuldades não o demovem de levar por diante esta missão. Até porque Cristo pede que olhemos pelos seus pequeninos. Quando os pobres estão no nosso coração, nós estamos no coração de Deus. Mário Silva deixa uma mensagem final: Convido todos os leitores que queiram conhecer, ainda melhor, o CEPAC e o seu investimento na formação a consultarem o nosso sítio na internet www.cepac.pt.

Fim do Post

Texto: Tony Neves - Jornal Voz Verdade - Perfil

Foto: JCF

segunda-feira, 6 de julho de 2009

IMIGRANTES INCLUÍDOS - P. Mário Silva, Director do CEPAC


Nasceu em Albergaria-a-Velha, fez os estudos secundários e arranjou um bom emprego. A leitura de um Almanaque das Missões em tempo de pausa laboral, fê-lo despertar para a vocação missionária. Entrou em contacto com os espiritanos onde experimentou a Missão. Gostou e sentiu que Deus o convidava a dar uma volta á vida. Deixou o trabalho, pôs a família ao rubro e partiu….

Cabo Verde e Jovens

Depois da Filosofia em Braga e da Teologia em Lisboa, aprofundou estudos em Friburgo (Suiça). Após a Ordenação, partiu rumo a Cabo Verde onde trabalhou na Paróquia de S. Domingos. Foi uma experiência curta, mas densa. Ainda hoje o podemos ouvir a falar crioulo com os muitos cabo-verdianos com quem se cruza no dia a dia. De regresso a Portugal, deu o seu melhor na Formação dos jovens, sendo director dos Seminários da Silva (Barcelos) e Torre d’Aguilha (Cascais). Esteve na origem do Centro Espírito Santo e Missão (CESM) que começou no Seminário do Fraião, em Braga.

‘Justiça e Paz’

A sua preocupação com os pobres levou-o a um compromisso sério no âmbito da ‘Justiça e Paz’. O Centro Padre Alves Correia (CEPAC) que, em Lisboa, apoia imigrantes, é uma das iniciativas dos Espiritanos que o P. Mário ajudou a crescer, colaborando na sua re-estruturação em ordem a um funcionamento mais eficaz. Para tal, fez o Curso de Serviço Social na Universidade Católica, em Lisboa.

No CEPAC

‘A imigração não é um problema! Os imigrantes ajudam no desenvolvimento económico de Portugal, contribuem para a sustentabilidade da nossa Segurança Social e são contribuintes líquidos, no que diz respeito aos impostos. Culturalmente, os imigrantes possibilitam a construção de uma sociedade multicultural que constitui um enorme enriquecimento para todos, com o cruzamento de memórias, de saber-fazer e de saber-viver, que torna mais humana a comunidade’ – garante o P. Mário Silva, Director Técnico do CEPAC. Mas – reconhece – há imigrantes que têm problemas, e sérios, que urge resolver. É com estes que o P. Mário e o CEPAC trabalham todos os dias.

(Continua no próximo Post...)

Texto: Tony Neves - Jornal Voz Verdade - Perfil

Foto: JCF

quarta-feira, 1 de julho de 2009

INÊS SOUTA, DA PORTELA A CABO FRIO E AO CHINGUAR - GANHAR NOVOS HORIZONTES - Conclusão


No coração sofrido de Angola

Engenheira Física de fresco, logo conseguiu um emprego muito bom que parecia impedir-lhe alimentar o sonho de voltar a partir. Por isso, deixou-se despedir para, em Agosto de 2008, fazer a segunda ‘Ponte’, desta vez em Angola. O Chinguar, a meio caminho entre as duas cidades mais arrasadas pela guerra (Huambo e Kuito) foi o coração deste projecto missionário.

Lá viveu uma experiência muito forte ao partilhar o dia a dia com pessoas a quem a guerra marcou para sempre. Pôde também semear a sua fé e a sua alegria com as crianças e jovens que marcaram um presença feliz durante todo o mês. Ensinou matemática e informática. Participou nas visitas às comunidades do interior onde havia encontros de formação com os líderes das comunidades, os jovens e as crianças. Visitou um bom número de Missões nas Dioceses do Huambo e do Kuito. Sentiu a alegria que vai na alma daquele povo em Paz, através da festa com que celebram a Eucaristia e acolhem, ao som do batuque, quem chega com o estatuto de visita.

Escreveu: ‘Nem sempre as palavras são fiéis ao que os olhos viram e ao que o coração sentiu. Em Angola fomos acolhidos de braços abertos por um povo que nos recebeu sempre com um sorriso na cara e com vozes alegres, por missionários que nos deram dos mais bonitos testemunhos de vida, por rostos e por mãos que ficarão para sempre gravados na memória. Um mês sabe a pouco, mas é o suficiente para o coração ganhar novos horizontes’.

A Missão agora é aqui

Regressou a Lisboa, voltou a trabalhar na área da sua formação académica e manteve todo o empenho pastoral na Paróquia e nos JSF. Vimo-la e ouvimo-la partilhar com muito brilho nos olhos esta experiência de Missão. Primeiro, na TVI, em directo de Fátima, por ocasião do Congresso Missionário; depois na RTP 2 no programa ‘Ecclesia’; mais tarde, a RTP África convidou-a para comentar o Encontro de Bento XVI com os jovens em Luanda... Ela, sempre a sorrir, sempre serena, sempre a pesar as palavras com que tentava transmitir o que lhe ia no coração.

A Missão não pára. Continua na Coordenação Regional dos JSF Sul, mantém-se muito activa na Paróquia e seu grupo. E podemos encontrá-la em qualquer outra Comunidade onde há um grupo JSF ou quando um Pároco convida para partilhar a Missão e despertar para esta urgência de partir quando Deus chama e envia.

Texto: Tony Neves - Jornal Voz Verdade - Perfil

Foto: DR