1. O ritmo da oração nos Actos dos Apóstolos
Palavra de Paulo: Rom 8, 9-17
A oração ocupa um lugar incontornável na missão dos Actos dos Apóstolos. Ela anima e acompanha a missão.
A oração ocupa um lugar incontornável na missão dos Actos dos Apóstolos. Ela anima e acompanha a missão.
- É durante uma celebração que nasce a primeira viagem missionária aos pagãos: “Estando eles a celebrar o culto em honra do Senhor e a jejuar, disse-lhes o Espírito Santo: separai Barnabé e Paulo para o trabalho a que eu os chamei”(Actos 13,2).
- O anúncio de Paulo começa sempre com a celebração semanal na sinagoga, que por vezes é mesmo chamada oração (Actos 16, 13-16).
- A abertura aos pagãos é motivo de louvor a Deus: “Ao ouvirem isto, os pagãos encheram-se de alegria e glorificavam a palavra do Senhor; e todos os que estavam destinados à vida eterna, abraçaram a fé” (Actos 13,48).
- A confirmação dos coordenadores missionários é acompanhada de oração e jejum “Depois de lhes terem constituído anciãos em cada igreja, pela imposição das mãos, e de terem feito orações acompanhadas de jejum, recomendaram-nos ao Senhor em quem tinham acreditado” (Actos 14, 23).
- Paulo reza pelos chefes da comunidade de Éfeso em Mileto: “E agora, confio-vos a Deus e à palavra da sua graça, que tem o poder de construir o edifício e de vos conceder parte na herança com todos os santificados” (Actos 20,32).
- Na prisão de Filipos, acompanhado de Silas, Paulo passa a noite a rezar e a louvar a Deus: “Cerca da meia noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus, e os prisioneiros escutavam-nos” (Actos 16,25).
- O testemunho de Paulo leva o povo a louvar o nome do Senhor: “Todos os habitantes de Éfeso, judeus e gregos, souberam da ocorrência e todos se encheram de temor sendo enaltecido o nome do Senhor Jesus” (Actos 19,17).
- Paulo participa na oração das comunidades: em Tróade toma parte na fracção do pão “No primeiro dia da semana, estando todos reunidos para partir o pão, Paulo, que devia partir no dia seguinte, começou a falar com eles e prolongou a sua pregação até à meia noite” (Actos 20, 7).
- Em Mileto, Paulo reza com o povo. “Depois destas palavras, ajoelhou-se com eles e orou” (Actos 20, 36).
- Em Tiro, a comunidade foi com ele até à praia e todos juntos rezaram (Actos 21,5).
Vemos, portanto, que a oração é particularmente importante para o envio missionário, para a escolha dos responsáveis da comunidade, para as provações e dificuldades e para a procura da vontade de Deus na história da salvação.
Pe. Adélio Torres Neiva, CSSp
In "S. Paulo e a Missão sem Fronteiras" - Ed. LIAM
(Continua no Próximo Post)
Foto: DR
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