segunda-feira, 7 de junho de 2010

JOAQUIM FRANCO, JORNALISTA DA SIC – DO OUTRO LADO DO ECRÃ


Perito em temáticas religiosas, acredita que o Evangelho se anuncia melhor pelo compromisso social. Pertence a uma Equipa de Casais. É membro da Comissão Nacional de Justiça e Paz e da administração da Misericórdia da Amadora. A SIC é o seu espaço de Missão, onde acaba de coordenar a cobertura da Visita de Bento XVI a Portugal.

Por terras da Amadora

Nasceu em Lisboa, cresceu na Amadora, mas as suas raízes familiares estão em Arraiolos. Umas das lições de vida que mais o marcou, ainda miúdo, foi perceber que “a pobreza só é inevitável se prevalecer a indiferença”. Tomou consciência das realidades sociais quando, aos 14 anos, integrou a comunidade juvenil da paróquia da Amadora que trabalhava junto de bairros pobres, crianças órfãs e famílias desfavorecidas. Quase três décadas depois, casado e pai de dois filhos, Joaquim Franco é membro da Comissão Nacional de Justiça e Paz e da administração da Misericórdia da Amadora. Funções exercidas em regime de voluntariado.

A paixão do jornalismo

Fez formação em jornalismo no Centro de Formação Profissional de Jornalistas (CENJOR) e em Ciência das Religiões (Universidade Lusófona). É um dos rostos da SIC, televisão em que trabalha desde o ano 2000, integrando a equipa de jornalistas que fundou a SIC Notícias. Recorda-nos o Joaquim: “Estava em Fátima na visita de João Paulo II quando acertei os últimos pormenores para o contrato com a SIC”. Antes, passou pela TSF, Rádio Comercial e Correio da Manhã Rádio. Colaborou no programa 70X7. Agora, a sua imagem de marca é a especialidade em temas religiosos, na qual se tem destacado com reportagens de abordagem transversal e inter-religiosa. “Jornalismo porquê? Foi a sequência normal do fascínio pela comunicação” – confessa-nos o Joaquim.

O seu vasto curriculum de homem de comunicação já deu direito a prémios. Cito dois: recebeu em 1999 o Prémio Comunicação Social – Rádio, pela reportagem ‘A Terceira Idade da Inocência’, na TSF, e teve a Menção Honrosa Impresa, em 2005, pelo documentário ‘João Paulo II, o primeiro Papa global’, emitido na SIC e distribuído pelo jornal Expresso.

O Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (hoje Alto Comissariado para a Integração e Diálogo Intercultural) nomeou as reportagens ‘Ritual da Morte no Islão’ e ‘Cigano no Hospital’, colocando-as entre as melhores de 2006, pelo que reconheceu o “contributo profissional para a tolerância e integração dos imigrantes”.

(CONTINUA NO PRÓXIMO POST...)

Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade - Perfil

Foto: DR


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