terça-feira, 22 de junho de 2010

EUGÉNIO FONSECA, PRESIDENTE DA CARITAS – MISSÃO COM ROSTO SOLIDÁRIO

Falar hoje da Caritas obriga a citar Eugénio Fonseca, o seu Presidente. Cresceu em S. Sebastião de Setúbal. Foi Professor. Empenha-se na Pastoral Social. É um braço da Igreja que estende a mão aos mais pobres. Experimenta a doença. Gostou de ouvir Bento XVI, em Fátima, a lançar um estímulo enorme a quem combate a pobreza em nome de Cristo. Celebra esta terça-feira, dia 22, as suas Bodas de Prata Matrimoniais. Parabéns.

S. Sebastião

Nasceu em Setúbal, a ver o Atlântico: ‘o meu bairro era habitado, sobretudo, por famílias ligadas ao mar e à industria conserveira de pescado’. Cresceu na Paróquia de S. Sebastião: ‘ali colaborei como acólito, animador de grupo coral, catequista, animador de grupos de jovens. Com 10 anos integrei a 1.ª Conferência vicentina juvenil, tendo, anos mais tarde, integrado também o grupo sócio-caritativo da paróquia’. E por aqui se vê que a solidariedade numa perspectiva cristã já lhe circula nas veias desde pequeno.

Pertenceu às equipas vicariais de catequese e de animação dos jovens. Casou com uma das jovens do grupo coral. Deste Matrimónio nasceriam os dois filhos, um com 24 anos e outro com 19.

Professor na periferia

Aceitou o desafio de leccionar ‘Religião e Moral’, como então se chamava a Educação Moral e Religiosa Católica. A primeira experiência foi á prova de fogo como conta o prof. Eugénio. ‘Fui mandado, em pleno PREC (1975-76) para a Escola Preparatória da Baixa da Banheira; dois anos depois para a Escola Secundária do Bairro da Bela Vista, em Setúbal. Dois estabelecimentos de ensino implantados em zonas que lançavam reptos de anúncio da Boa Nova bastante aliciantes. Num tempo revolucionário em que a afirmação dos cristãos exigia posições claras e decididas. Foi nesse tempo, que foi criado um grupo de jovens que se reunia num antigo estabelecimento comercial de um dos bairros da paróquia, pois alguns dos jovens tinham ainda respeitos humanos para se reunirem na igreja. Chegamos a interromper as reuniões do grupo por estar a porta do local, onde nos reuníamos, a ser apedrejada’.

(CONTINUA NO PRÓXIMO POST...)

Texto: Tony Neves iN Jornal Voz da Verdade - Perfil

Foto: DR

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