Os pobres e doentes, porque pequenos e excluídos, são a paixão do Irmão Alberto, desde que fez um Campo de Férias no Telhal. A administração da Ordem (2º Assistente), a Capelania da Casa de Saúde do Telhal, a Pastoral Vocacional e a Juventude Hospitaleira são os actuais campos de uma Missão que monta a sua tenda nas margens da sociedade.
Amarante foi o berço do Alberto. Na sua paróquia fez a caminhada de qualquer criança e adolescente nascido numa família cristã. Cedo começou a ser catequista e, num encontro juvenil organizado pelos Combonianos, percebeu que Deus o chamava a ser padre. Assim, entrou no Seminário Menor da Diocese do Porto,
Ser Irmão de S. João de Deus
Deus lá sabe como explicar às pessoas o caminho que lhes quer indicar e, nas férias de verão do 11º ano, foi até à Casa de Saúde de S. João de Deus, no Telhal, para um Campo de Férias Hospitaleiro. Foi um grande desafio, pois não conhecia nada e até tinha medo do mundo da psiquiatria... A experiência foi tão forte que – como confessa – ‘durante o 12º ano, no Seminário, só pensava em voltar para o Telhal, mudar de vida, porque o carisma era apaixonante, queria ser Irmão de S. João de Deus e viver o carisma da hospitalidade’.
Como convém sempre, o Reitor do Seminário pediu serenidade e aconselhou a não tomar nenhuma decisão precipitada, continuando os estudos de Teologia até que percebesse mesmo o que Deus dele esperava. A decisão não tardou porque ‘todo o meu ser estava já no Telhal a viver a hospitalidade com os pobres e os doentes. Tinha de ser na Ordem Hospitaleira, porque o carisma de estar com os mais pequenos e excluídos me tocava mais e me chamava a entregar-me a Deus neles, mesmo sem ser padre’.
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade - Perfil
Foto: DR
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