O Zé Alfredo tem um tio que é Padre Verbita e se encontra hoje por terras da Amazónia. Esta tradição de família levou-o ao Seminário com apenas dez anos. Os atractivos e desafios da Missão cresceram com ele e foi fazendo caminho. Assim, em 1994 e 1995, fez no Quénia uma experiência missionária que nunca mais esquecerá: ‘Foi uma experiência de formação transcultural inesquecível, mas sobretudo estruturante. Ali aprendi o sentido da distância e da saudade, mas também da verdadeira amizade, da solidariedade, da alegria de viver e da comunhão eclesial. Estive na missão de Kayole, nas redondezas da capital Nairobi. Ali participei na formação de uma comunidade constituída por grupos oriundos de todas as províncias e etnias do país (mais de 40 no Quénia) e contactei com a pobreza na sua forma mais crua. Lembro ainda com arrepio a preocupação com o flagelo da infecção do HIV-SIDA, a espalhar-se com rapidez entre as pessoas, já naquela altura’.
Ela cresceu na Paróquia
A Sónia também fez o seu caminho, participando activamente na actividade paroquial através da caminhada de catequese e da participação nos grupos de jovens da Malveira: ‘Éramos um grupo muito dinâmico, organizamos imensas festas para angariação de fundos, participámos e organizámos o festival vicarial da canção, entre outras iniciativas. Participei no grupo coral (gosto muito de cantar… e alguns dizem que tenho jeito!), fui catequista. A minha missão mais recente, como catequista, foi a de preparar um grupo para o sacramento da Confirmação. Hoje sinto-me muito orgulhosa quando vejo alguns desses jovens a colaborar nas diversas actividades da paróquia e penso sempre que, se calhar, eu tenho alguma responsabilidade nisso. A experiência mais marcante veio a ser a minha participação na Jornada Mundial da Juventude em Roma, por ocasião do ano Jubilar de 2000. Foi uma experiência inesquecível de interculturalidade e comunhão’.
(CONTINUA NO PRÓXIMO POST...)
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade - Perfil
Foto: DR
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