O segundo dia começou por ser testemunha da neve qu visitava a cidade, assimcomo das afirmações de Roberto Calvo Pérez. È fudamental, dizia, descobrir a identidade da Igreja local em Missão. È esta Igreja local que surge como alguém que chegou de outras partes, que se descobre a si mesma na comunhão de Igrejas e que, como tal, é chamada para a Missão. Por isso, o futuro da Igreja/Missão passará por uma recriação teórica e prática como comunhão de Igrejas.
José Manuel Madruga concentrou a sua atenção no tema da espiritualidade desde e para a vocação missionária para toda a vida. Perguntava-se se o ser missionário é algo epidérmico ou se faz parte das entranhas da Igreja? Constatou que as Igrejas, em especial no ocidente, se encontram bastante clericalizadas e assustadas com a dita falta de clero. Insistiu na necessidade de recuperar a consciência de nos sentirmos chamados para a missão, pois é a missão a verdadeira razão de todo o chamamento que venha de Deus.
A dimensão testemunhal voltou a ter o seu espaço, apresentando-se a experiência de partir de dois institutos nascidos para a missão ad gentes: os missionários espiritanos e combonianos. Espera-se que se continuem a dar passos nestas Igrejas em terras de ocidente para que aconteça uma maior inserção dos institutos missionários das Igrejas locais. Numa atitude de diálogo permanente, poderá fluir no seio das Igrejas locais a vida que circula nos institutos e, assim, a mesma Igreja local sentir a missão como uma realidade intrínseca do seu ser.
O último dia contou com as intervenções de Manuel González Muñana e Anastasio Gil Garcia. O primeiro abordou a temática dos novos movimentos eclesiais em comunhão para a Igreja, acentuando a importância do Pentecostes de 1998, como data significativa. Naquela altura ficou o compromisso de que os novos movimentos eclesiais recebam um acolhimento cordial da parte dos pastores e que os mesmos movimentos se insiram humildemente nas Igrejas locais. Desta maneira os novos movimentos seriam realmente um dom de Deus para a Missão.
Anastasio Gil García apreentou a Instrução pastoral da conferência episcopal espanhola, Actualidade da missão ad gentes em Espanha. Entre os objectivos do documento está o fortalecimento da dimensão missionária dos fiéis. O texto constata que a pastoral ordinária das comunidades é insuficiente, pois geralmente não está presente a dimensão missionária. Pergunta ainda, pelos porquês da falta de coragem de propormos a vocação missionária em todos os âmbitos e lugares. Acentua que o dinamismo missionário será capaz de revitalizar a pastoral, levando as comunidades cristãs a serem comunidades em missão.
Texto. Pe. António Leite, svd- in Contacto svd Mar-Abril 2009
1 comentário:
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