Revoluções silenciosas
O padre Durães está contente por acompanhar dinamismos missionários muito originais, como a geminação tão bem conseguida pela Diocese de Leiria-Fátima com o Sumbe, em Angola. Incentiva as experiências de padres diocesanos noutros países e é já alto o número daqueles que realizaram Missões em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Japão… Uma ideia a que é preciso continuar a dar corpo, pois ganham todos com esta solidariedade e partilha.
Mas são os Leigos quem imprimem hoje uma marca mais visível e original na Missão da Igreja em Portugal. Formados, partem para os quatro cantos do mundo, por um mês, dois meses, um ano, dois anos, seis anos… mostrando que o “Ide e anunciai…” não é um exclusivo de Padres, Irmãos e Irmãs. É uma exigência do Baptismo.
E depois do Congresso?
O evento do seu mandato foi o Congresso Missionário Nacional que levou mais de mil pessoas a Fátima, em 2008. “Apostámos num lema mobilizador: Portugal, vive a Missão, rasga horizontes”. A preparação foi longa e valeu a pena. As pessoas apareceram, o debate foi elevado, o ambiente fantástico, as celebrações de muito nível e os jovens apareceram em força, mostrando todo o dinamismo que imprimem à Missão. A Feira do Voluntariado Missionário foi um dos momentos mais fortes, bem como o concerto que se realizou na noite de sábado no auditório do Centro Paulo VI.
Agora, temos as Conclusões e vamos, pouco a pouco, tirar-lhes o estatuto perigoso de ‘letra morta’ para as transformar em vida, dinamismo e Missão.
Texto: Tony Neves - in Jornal Voz Verdade - Perfil
Foto: João Cláudio Fernandes
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