Da nova visão da Igreja e da sua missão, a partir da sua relação com a Santíssima Trindade, emergem algumas coordenadas que estarão necessariamente na base de uma verdadeira espiritualidade missionária.
A primeira, é que não somos nós que podemos construir a Igreja ou fazer a sua missão. Ninguém pode construir a Igreja. Ela é um dom de Deus e recebe-se direita das mãos do Pai. O que nós podemos é manifestar esse dom, dar-lhe um rosto no tempo e no espaço. Mais que isso: não podemos acolher esse dom sem o comunicar, porque uma luz não se pode interromper sem cortar a corrente. Mesmo que Deus tenha - e é certo que tem - outras vias para se comunicar, a Igreja não pode viver sem missão, simplesmente porque seria viver sem Deus.
A missão só é possível pela acção do Espírito Santo. A "Evangelii Nuntiandi" coloca esta presença do Espírito como o primeiro elemento para uma espiritualidade missionária. O Espírito Santo será sempre o primeiro agente da missão do Pai e na Igreja não há outra. Não foi por acaso que a grande abalada para a evangelização se deu na manhã do Pentecostes. Falar de uma nova época missionária será necessariamente falar de um novo tempo do Espírito Santo.
Esta leitura da missão como dom do Espírito a acolher, fará do missionário, antes de mais nada um confidente do mistério de Deus. Um contemplativo, digamo-lo sem receio. Não há outra maneira de se aproximar da fonte e captar os desígnios de Deus. Ver o invisível.
Como dom a acolher, a primeira conversão que a missão pede ao apóstolo é a da transparência. O missionário é a primeira terra de missão. Da missão do Verbo, que através dos sinais mais simples, do pão e do vinho, da amizade e da festa, todos os dias põe a sua mesa na sua tenda. Não é por acaso que o testemunho aparece, tanto no decreto sobre a actividade missionária como na "Evangelii Nuntiandi", como o primeiro meio para anunciar o Evangelho. "O homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres - ou então se escuta os mestres é porque são testemunhas" (E.N. 41). A missão não será, em primeiro lugar uma actividade, mas uma experiência de Deus. A "marca da santidade" de que fala a "Evangelii Nuntiandi" é um elemento fundamental para a evangelização. É nos santos que Deus se revela. Sem "ver o invisível", a nossa missão seria mera propaganda.
A primeira, é que não somos nós que podemos construir a Igreja ou fazer a sua missão. Ninguém pode construir a Igreja. Ela é um dom de Deus e recebe-se direita das mãos do Pai. O que nós podemos é manifestar esse dom, dar-lhe um rosto no tempo e no espaço. Mais que isso: não podemos acolher esse dom sem o comunicar, porque uma luz não se pode interromper sem cortar a corrente. Mesmo que Deus tenha - e é certo que tem - outras vias para se comunicar, a Igreja não pode viver sem missão, simplesmente porque seria viver sem Deus.
A missão só é possível pela acção do Espírito Santo. A "Evangelii Nuntiandi" coloca esta presença do Espírito como o primeiro elemento para uma espiritualidade missionária. O Espírito Santo será sempre o primeiro agente da missão do Pai e na Igreja não há outra. Não foi por acaso que a grande abalada para a evangelização se deu na manhã do Pentecostes. Falar de uma nova época missionária será necessariamente falar de um novo tempo do Espírito Santo.
Esta leitura da missão como dom do Espírito a acolher, fará do missionário, antes de mais nada um confidente do mistério de Deus. Um contemplativo, digamo-lo sem receio. Não há outra maneira de se aproximar da fonte e captar os desígnios de Deus. Ver o invisível.
Como dom a acolher, a primeira conversão que a missão pede ao apóstolo é a da transparência. O missionário é a primeira terra de missão. Da missão do Verbo, que através dos sinais mais simples, do pão e do vinho, da amizade e da festa, todos os dias põe a sua mesa na sua tenda. Não é por acaso que o testemunho aparece, tanto no decreto sobre a actividade missionária como na "Evangelii Nuntiandi", como o primeiro meio para anunciar o Evangelho. "O homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres - ou então se escuta os mestres é porque são testemunhas" (E.N. 41). A missão não será, em primeiro lugar uma actividade, mas uma experiência de Deus. A "marca da santidade" de que fala a "Evangelii Nuntiandi" é um elemento fundamental para a evangelização. É nos santos que Deus se revela. Sem "ver o invisível", a nossa missão seria mera propaganda.
Do subsídio” A Missão no coração da Igreja”
Foto: JCF
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