segunda-feira, 23 de maio de 2011

IRMÃ JUSTINA CÂMBIZI, DOMINICANA DE SANTA CATARINA: FAZER BEM SEMPRE E ONDE FOR POSSÍVEL.

Nasceu em Cabinda, estudou e trabalhou no Congo Democrático, mas as Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena tomaram conta da sua vida. Depois da sua formação e de alguns anos de Missão por terras de Angola, foi enviada ao Brasil para ser formadora e professora nas periferias pobres de S. Paulo. Nomeada Conselheira e Secretária-Geral da Congregação, veio parar a Lisboa onde abre sempre espaços para a pastoral, seja através da Catequese ou das Missões que realiza no âmbito dos Institutos Missionários Ad Gentes.

Cabinda, o berço

Nasceu em Cabinda e é a mais nova de sete irmãos. A família é católica e empenhada na Comunidade: “Desde pequenina, a vida religiosa foi penetrando a minha vida sem que eu me apercebesse ou entendesse. Contam as minhas irmãs que, aos 6 anos de idade, eu já dizia que não iria casar nem ter filhos. Ninguém acreditava, nem entendia o que eu queria dizer com isso”.

Congo Democrático...

Quando, aos 13 anos, disse aos pais que queria ser Religiosa, eles ficaram muito felizes. Justina estava a estudar e tinha, entre outras, duas grandes amigas com quem ia partilhando os seus sonhos de futuro. Foram as três, em 1984, estudar para o Congo Democrático, sendo internas no Lycée de Kangu, fazendo o curso técnico de Bio-Química. Diz a Justina: “A experiência do internato foi já uma iniciação à vida de missionária que levo”.

Após concluir os 6 anos de curso, a Justina trabalhou, durante um ano, como Professora e Auxiliar da Direcção do Internato onde vivia. Mas, em 1992, pediu a demissão, deixou o Internato e Congo e voltou a Cabinda: “Sentia que a idade estava a avançar e era urgente concretizar o meu desejo de consagração religiosa. Tornei a falar com os meus pais e eles consentiram e apoiaram a ideia. Tinha a luz verde dos meus pais”.

Com as Dominicanas...

Conheceu a Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena através de um jornal que relatava a sua missão na Igreja: “Gostei e quis aprofundar. Ajudada por um amigo seminarista, entrei em contacto com uma delas… Na data combinada, 28 de Novembro de 1992, fui, acompanhada pelo então bispo da Diocese de Cabinda, D. Paulino Madeca, de grata memória. Ele levou-me e entregou-me às Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, em Luanda”. Fez a Formação para a Vida Religiosa em Luanda, professando em 1996 com mais seis colegas. Era o início de uma nova fase da sua vida e da sua Missão.

(CONTINUA NO PRÓXIMO POST…)

Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade – Perfil

Foto: DR

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