A Teresa descobriu que é ‘viciada’ em pessoas. Por isso, a sua vida é uma constante preocupação por elas, sobretudo pelas mais excluídas. Daí os quatro anos que esteve no interior de Moçambique, numa Missão dos Leigos para o Desenvolvimento. E como o ‘vício’ continua activo, é o rosto da Fundação Gonçalo da Silveira que apoia as Missões dos Jesuítas nos países mais pobres. Primeiro partiu, depois formou os que queriam partir, agora apoia projectos.
De pequenina...
Nasceu em S. Julião da Barra, licenciou-se em Relações Internacionais na Universidade Lusíada e quis logo partir em Missão. Tudo isto porque é ‘viciada’ em pessoas. Explica: ‘eu Gosto de pessoas!! E por isso mesmo é complicado para mim viver rodeada de pessoas e não assumir as suas alegrias, tristezas, necessidades como sendo também minhas, é algo natural. Mas que foi crescendo, que se foi mostrando na minha vida’.
Foi assim desde muito cedo, quando entrou nas Guias de Portugal aos 6 anos: ‘tínhamos uma série de campanhas de rua em que recolhíamos alimentos e roupa e, depois, íamos entregar a famílias carenciadas de Oeiras. Aqui era tudo muito inconsciente – era a actividade proposta pelas chefes, fazia porque todos faziam, fazia porque me divertia e porque tinha histórias para contar quando chegava a casa. Mas também estudava, jogava ténis, abafava berlindes as meus irmãos e aos meus primos...’. Estas actividades solidárias mantiveram-se nos tempos de Liceu.
O sonho ASUL
A entrada na Universidade Lusíada rasgou novos horizontes à sua Missão. A Teresa faz parte do grupo de cinco jovens que lançou a ASUL (Acção Social da Universidade Lusíada). Este grupo social tinha empenhos muito concretos: ‘visita e explicações às criança do bairro no quarteirão atrás da universidade, visitas aos idosos, ao hospital, … com a ASUL procuramos ter alguma coisa complementar aos estudos e que se pudesse fazer sem implicar deslocações, ou seja, não era ao fim de semana era durante o dia de semana em tirávamos umas horas e fazíamos este serviço. E aqui começa a entrar em força um novo elemento neste meu caminho: O compromisso. O compromisso comigo: digo que faço, tenho que o fazer e bem feito; e o compromisso com os outros, as pessoas que estão à minha espera’.
Foram tempos fortes de dedicação aos mais pobres e que envolveram muitas pessoas: ’começo a ver como estas acções influenciam quem está à minha volta. Na universidade então foi incrível: os próprios professores sentiam-se motivados e mexidos, inquietos. De tal maneira que participavam connosco em algumas actividades que organizávamos. Começa o Banco alimentar e lá vamos nós. Nas visitas que fazia a uma casa de deficientes profundos nas Irmãs do Cottolengo do Padre Alegre, no Lumiar, envolvi a família toda, vínhamos todos ao sábado de manhã….’ – confidencia a Teresa.
De pequenina...
Nasceu em S. Julião da Barra, licenciou-se em Relações Internacionais na Universidade Lusíada e quis logo partir em Missão. Tudo isto porque é ‘viciada’ em pessoas. Explica: ‘eu Gosto de pessoas!! E por isso mesmo é complicado para mim viver rodeada de pessoas e não assumir as suas alegrias, tristezas, necessidades como sendo também minhas, é algo natural. Mas que foi crescendo, que se foi mostrando na minha vida’.
Foi assim desde muito cedo, quando entrou nas Guias de Portugal aos 6 anos: ‘tínhamos uma série de campanhas de rua em que recolhíamos alimentos e roupa e, depois, íamos entregar a famílias carenciadas de Oeiras. Aqui era tudo muito inconsciente – era a actividade proposta pelas chefes, fazia porque todos faziam, fazia porque me divertia e porque tinha histórias para contar quando chegava a casa. Mas também estudava, jogava ténis, abafava berlindes as meus irmãos e aos meus primos...’. Estas actividades solidárias mantiveram-se nos tempos de Liceu.
O sonho ASUL
A entrada na Universidade Lusíada rasgou novos horizontes à sua Missão. A Teresa faz parte do grupo de cinco jovens que lançou a ASUL (Acção Social da Universidade Lusíada). Este grupo social tinha empenhos muito concretos: ‘visita e explicações às criança do bairro no quarteirão atrás da universidade, visitas aos idosos, ao hospital, … com a ASUL procuramos ter alguma coisa complementar aos estudos e que se pudesse fazer sem implicar deslocações, ou seja, não era ao fim de semana era durante o dia de semana em tirávamos umas horas e fazíamos este serviço. E aqui começa a entrar em força um novo elemento neste meu caminho: O compromisso. O compromisso comigo: digo que faço, tenho que o fazer e bem feito; e o compromisso com os outros, as pessoas que estão à minha espera’.
Foram tempos fortes de dedicação aos mais pobres e que envolveram muitas pessoas: ’começo a ver como estas acções influenciam quem está à minha volta. Na universidade então foi incrível: os próprios professores sentiam-se motivados e mexidos, inquietos. De tal maneira que participavam connosco em algumas actividades que organizávamos. Começa o Banco alimentar e lá vamos nós. Nas visitas que fazia a uma casa de deficientes profundos nas Irmãs do Cottolengo do Padre Alegre, no Lumiar, envolvi a família toda, vínhamos todos ao sábado de manhã….’ – confidencia a Teresa.
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz da Verdade - Perfil
Foto: DR
1 comentário:
aTodos os dias agradeço a Deus a irmã que tenho e que partilho com tantos "irmãos".
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