JSF e Solsef
Chegou de uma Missão no Huambo e foi eleito Presidente Nacional dos JSF. Avalia assim: ’destaco a importância do trabalho feito ao nível dos grupos paroquiais, procurando colocar a Missão bem dentro do coração da paróquia. A disponibilidade dos JSF para a Missão "lá fora", foi e deverá ser sempre o reflexo da sua missão na sua igreja paroquial. Descobri a importância do aprofundamento da fé a vários níveis: da oração, do compromisso, da formação, do encontro com os outros’.
Deixou a presidência e voltou ao ritmo normal e simples do seu grupo paroquial, sendo convidado, anos mais tarde, para presidir à Organização Não Governamental para o Desenvolvimento ‘Sol Sem Fronteiras’ (Solsef) que concretiza projectos de solidariedade e desenvolvimento em países pobres, sobretudo no espaço lusófono. Partilha: ‘a passagem por uma ONGD constituiu a maturidade de uma caminhada. Se nos JSF o foco residia, essencialmente, na Animação Missionária, uma ONGD, abria as portas a todas as "pessoas de boa vontade". Este mergulho numa outra dimensão, exige pessoas bem preparadas tecnicamente e conhecedoras dos mecanismos das políticas de desenvolvimento. Um desafio a que os cristãos não podem e não devem ficar alheios’.
Formar Voluntários Missionários
O voluntariado missionário traz desafios muito concretos à Igreja Missionária. O Faustino conta porquê: ‘Desde logo, porque os leigos passam a ser, para além de apoiantes, jogadores convocados e prontos a entrar em campo. Para tal, a preparação é importante, ao nível pessoal, intelectual, eclesial e profissional. Uma realidade que está agora a ganhar alguma maturidade dentro da própria igreja. O contributo que dou será sempre segundo a regra dos 3 P's: pouco, pequeno e possível. Mas acrescento mais uma letra, o E, de Entusiasta’.
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade - Perfil
Foto: DR
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