O nome é esquisito. Não o da Lucinda, mas o da terra onde foi parar, enviada
De regresso a Portugal, a Missão continua na Paróquia, na família que constituiu (a Clarinha vai nascer em Janeiro) e no trabalho de gestora.
Tudo começou (ou continuou) em 2002 quando a Lucinda conheceu as Irmãs da Apresentação de Maria,
Não tinha ideia de onde nem como, mas a Lucinda sentia uma enorme força que a ‘obrigava’ a partir e partilhar o que era e o que sabia com quem mais precisava. Moçambique foi a porta que se lhe abriu em primeiro lugar e ela decidiu aceitar o desafio, remando contra ventos e marés e correndo enormes riscos: ‘Sentir o amor de Cristo assim tão profundamente em nós faz-nos querer cometer loucuras, mas saudáveis loucuras de amor, de caridade.! E a minha loucura, foi despedir-me de um emprego muito estável, cheio de regalias e partir para Moçambique. Era o meu primeiro emprego depois de sair da universidade e seria promissor no futuro, mas assim que surgiu esta oportunidade, nem pensei, pois já esperava por ela. Disse que sim!’
As Irmãs da Apresentação de Maria
E partiu, respondendo ao apelo da Irmã Provincial da Congregação que, num encontro de jovens, no Dia Missionário Mundial de 2002, pediu dois voluntários que quisessem disponibilizar um ano das suas vidas. A resposta saiu em família: ‘o ‘sim’ veio de mim e da minha Irmã Cátia que, mais tarde, decidiu entrar nesta Família Religiosa’.
Convocadas para a missão, as duas manas preparam-se. Mais que exteriormente, a preparação foi interior. Fizeram a Formação da Fundação Evangelização e Culturas e continuaram a beber da fonte da espiritualidade das Irmãs: ‘ Elas cativaram-me com a história da sua fundadora, a Beata Madre Maria Rivier, que foi uma mulher audaz, cheia de fé para quem não existia impossíveis. O exemplo dela seduziu-me e eu queria ser assim’.
(CONTINUA NO PRÓXIMO POST...)
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade - Perfil
Foto: DR
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