3. O Espírito Santo na vida da comunidade: os dons do Espírito Santo
S. Paulo fala do papel do Espírito Santo na comunidade, a propósito de Corinto. Ele tinha evangelizado aquela comunidade com muitos bons resultados. Depois dele, o trabalho foi continuado por outros, nomeadamente por Apolo. Ora alguns anos depois, quando estava em Éfeso, Paulo veio a saber que a comunidade de Corinto estava dividida. Havia lá vários partidos. Uns diziam-se discípulos de Paulo, outros de Apolo, outros de Cefas. S. Paulo viu logo onde estava a origem da divisão: os Coríntios tinham-se fixado mais nos evangelizadores que na mensagem. Tinham feito do Evangelho o que se faz com a sabedoria humana: opta-se pelo partido, não pela mensagem.
É então que Paulo aproveita para falar do Espírito Santo. O valor de uma comunidade cristã não depende de quem a evangeliza mas do Espírito Santo que está nela. Este Espírito é comunicado a todos os membros da comunidade, seja qual for o evangelizador. Um semeia, outra rega, outro recolhe. Mas todos são baptizados no mesmo Espírito. Este Espírito revela-se em cada um dos serviços e carismas e actividades diferentes, pois que é desta colaboração de todos que se faz a comunidade. Uns têm o dom de governar, outros o de ensinar, outros o de profetizar, outros o de curar. É como um corpo vivo, onde cada membro tem uma função própria. Esta função é um dom do Espírito que é o mesmo em todos. Por isso, esta diversidade, em vez de dividir, une. A comunidade está unida pela raiz. Num corpo vivo, membros para respirar, membros para alimentar, membros para mover, membros para pensar, membros para amar. Quem é que pensa dispensar algum destes membros?(1 Cor 12)
É por estes carismas e dons que se vê que o Espírito Santo está vivo na comunidade. Não são competências pessoais, capacidade profissionais adquiridas, mas são dons do Espírito, são luzes que cada um tem e que vêm de Deus. Podem estar ligadas a um cargo mas não são cargos: são ministérios ou carismas, dons do Espírito Santo.
O Espírito Santo desperta em cada um dons que são necessários para edificar a igreja de Cristo. São os dons do Espírito Santo. Todos conhecemos pessoas, umas mais indicadas para dirigir a comunidade, outras para ensinar catequese, outras para defender a justiça e a paz, outros com qualidades para a liturgia, outros para a colaboração missionária ou a visita aos doentes ou para acolher os que chegam de fora. São dons que o Espírito Santo distribui por todos, pois todos são necessários para construir uma igreja viva. É como a construção de um casa: é preciso um arquitecto, um engenheiro, um mestre de obras, pedreiros, pintores, electricistas, canalizadores, sem falar nos que fabricam o cimento, as tintas, os azulejos. Na construção da Igreja é a mesma coisa.
S. Paulo fala do papel do Espírito Santo na comunidade, a propósito de Corinto. Ele tinha evangelizado aquela comunidade com muitos bons resultados. Depois dele, o trabalho foi continuado por outros, nomeadamente por Apolo. Ora alguns anos depois, quando estava em Éfeso, Paulo veio a saber que a comunidade de Corinto estava dividida. Havia lá vários partidos. Uns diziam-se discípulos de Paulo, outros de Apolo, outros de Cefas. S. Paulo viu logo onde estava a origem da divisão: os Coríntios tinham-se fixado mais nos evangelizadores que na mensagem. Tinham feito do Evangelho o que se faz com a sabedoria humana: opta-se pelo partido, não pela mensagem.
É então que Paulo aproveita para falar do Espírito Santo. O valor de uma comunidade cristã não depende de quem a evangeliza mas do Espírito Santo que está nela. Este Espírito é comunicado a todos os membros da comunidade, seja qual for o evangelizador. Um semeia, outra rega, outro recolhe. Mas todos são baptizados no mesmo Espírito. Este Espírito revela-se em cada um dos serviços e carismas e actividades diferentes, pois que é desta colaboração de todos que se faz a comunidade. Uns têm o dom de governar, outros o de ensinar, outros o de profetizar, outros o de curar. É como um corpo vivo, onde cada membro tem uma função própria. Esta função é um dom do Espírito que é o mesmo em todos. Por isso, esta diversidade, em vez de dividir, une. A comunidade está unida pela raiz. Num corpo vivo, membros para respirar, membros para alimentar, membros para mover, membros para pensar, membros para amar. Quem é que pensa dispensar algum destes membros?(1 Cor 12)
É por estes carismas e dons que se vê que o Espírito Santo está vivo na comunidade. Não são competências pessoais, capacidade profissionais adquiridas, mas são dons do Espírito, são luzes que cada um tem e que vêm de Deus. Podem estar ligadas a um cargo mas não são cargos: são ministérios ou carismas, dons do Espírito Santo.
O Espírito Santo desperta em cada um dons que são necessários para edificar a igreja de Cristo. São os dons do Espírito Santo. Todos conhecemos pessoas, umas mais indicadas para dirigir a comunidade, outras para ensinar catequese, outras para defender a justiça e a paz, outros com qualidades para a liturgia, outros para a colaboração missionária ou a visita aos doentes ou para acolher os que chegam de fora. São dons que o Espírito Santo distribui por todos, pois todos são necessários para construir uma igreja viva. É como a construção de um casa: é preciso um arquitecto, um engenheiro, um mestre de obras, pedreiros, pintores, electricistas, canalizadores, sem falar nos que fabricam o cimento, as tintas, os azulejos. Na construção da Igreja é a mesma coisa.
Pe. Adélio Torres Neiva, CSSp
In "S. Paulo e a Missão sem Fronteiras" - Ed. LIAM
(Continua no próximo post)
Foto: João Cláudio Fernandes
In "S. Paulo e a Missão sem Fronteiras" - Ed. LIAM
(Continua no próximo post)
Foto: João Cláudio Fernandes
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