‘Cidadão do mundo’, iniciador de novos projectos missionários, traz o sorriso da África no coração. Por lá andou 33 anos, aguentando a guerra de Angola e o tempo de reconstrução de Moçambique. Conclui que, em África, vale a pena ser missionário quase só para passar e saudar. Agora, a Missão é em Lisboa.
De Vila Verde a cidadão do mundo...
O P. Manuel Abreu, Verbita, é cidadão do mundo. Conta: ‘Todo o ser humano é fruto de várias culturas. E quanto mais mistura bem relacionada, mais humanos nos tornamos. Considero-me um cidadão missionário lusanbrasmo (português-angolano-brasileiro moçambicano)’.
Nasceu
Apostou forte na formação. Após estudos iniciais em Portugal, formou-se em Teologia na Alemanha. Com o andar dos tempos, aprofundou a formação em Espiritualidade (na Colômbia, no Equador e na Alemanha) e fez um Mestrado
‘Batedor’ da Congregação...
Tem o perfil de ‘batedor’, pois a Congregação o escolheu e enviou a abrir comunidades: ‘Tive a graça de estar no começo de trabalhos novos SVD (Angola, Brasil norte, Moçambique) ‘. Bateu três continentes, tudo em nome do anúncio do Evangelho. O seu percurso missionário fala por si: começou em Guimarães (1969). Dali seguiu para Fátima (1970-75). Saiu de Portugal em 1975, para Angola, sendo colocado em Caungula, Angola. Sofreu muito à chegada a este novo país, quando quase todos partiam e o ambiente era hostil para os europeus. Ouviu alguém gritar-lhe: “vai embora, vai embora na tua terra”. Mas, com o andar dos tempos, sempre se sentiu em casa e deu para perceber o alcance desta recepção pouco hospitaleira: ‘Essas palavras duras, compreensíveis após 500 anos de colonialismo, foram totalmente superadas e transformadas nos anos seguintes’.
(CONTINUA NO PRÓXIMO POST …)
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade - Missão
Foto: DR
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