Ler a Audácia deu-lhe uma grande vontade de partir
O empurrão da ‘Audácia’
Nasceu em Leiria, de pai vidreiro e mãe camponesa. Encontrou os Combonianos aos 7 anos, numa visita à Escola. Assinou a Audácia e nunca mais desligou da Missão. Lia os testemunhos dos Missionários e sonhava ser como eles e partir um dia para aquelas terras onde era importante anunciar o Evangelho e combater a pobreza. Estava triste porque pensava que só os homens podiam ser Missionários, mas: ‘um dia com pouca luz, chuvoso, o dia em que estendida no chão num tapete, perto da janela da sala, lia a Audácia na página dos testemunhos… uma mulher, uma irmã! Levantei-me dando um pulo e gritei de alegria: “Afinal também há mulheres!”. E muito mudou na vida desta menina. Lutou muito contra a família para ser Missionária, contando só com o apoio do irmão.
Missionária segundo S. Comboni
Estudou à noite e só aos 24 anos iniciou a sua formação nas irmãs Combonianas, nos Olivais. Todas as manhãs, durante dois anos (1983-85), iam á Universidade Católica participar em aulas de Teologia: ‘Foi uma vivência muito marcante, pelos conteúdos e também pelo ambiente que se respirava na faculdade de Teologia, naquele tempo! Era o tempo dos grandes ideais, em que se acreditava com todas as forças que era possível viver o Concílio! E depois a camaradagem, era muito belo’.Depois, fez o Noviciado em Milão, no tempo do Cardeal Martini, professou em Lisboa e foi até Roma fazer um curso de Missiologia na Urbaniana, frequentando algumas cadeiras na Gregoriana.
(CONTINUA NO PRÓXIMO POST…)
Texto: Tony Neves iN Voz Verdade – Perfil
Foto: DR
1 comentário:
Boa madrinha, missionária amiga dos pobres e dos mais marginalizados, com Comboni para a frente rumo ao céu
Beijo Tininha
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