Nasceu no Estado de S. Paulo, cresceu no Paraná. Padre do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME), foi nomeado Missionário para a Guiné-Bissau, onde chegou em 1985. Bafatá seria a primeira Missão onde voltaria em 2001 como primeiro Bispo desta recém-criada Diocese. D. Pedro Zilli partilha a sua vida e Missão neste país pobre e instável, onde a Igreja investe nas áreas da Pastoral, da Educação, da Saúde, da Comunicação, da promoção da Paz e do Diálogo InterReligioso. Veio a Lisboa intervir nos 20 anos da Fundação Evangelização e Culturas.
Da América para África
Deixou o grande Brasil, pela primeira vez, em 1985. Bafatá era uma povoação de interior de um país muito pobre. Teve dificuldades de integração, sobretudo por causa da língua. Mas vivia o dia a dia com o povo e sempre se sentiu acolhido. Pouco tempo depois, já estava
De Bafatá a... Bafatá
Em 89 foi para a Missão de Susana onde esteve 5 anos. Depois, foi nomeado Superior Regional do PIME, vivendo em Bissau de
Diocese de raiz
D. Pedro conhecia bem a terra, os missionários e o povo. Encontrou comunidades bem organizadas no meio de muçulmanos, evangélicos e seguidores da Religião Tradicional que aceitam fazer caminhada de fé com os católicos, em profundo diálogo e respeito. Tudo isto ajudou ao arranque de uma Diocese que não tinha nenhuma estrutura. A Casa Paroquial tornou-se Casa Episcopal e o Bispo viveu os primeiros tempos em comunidade com os outros Padres: ‘Perguntavam-me: ‘quantos Padres moram consigo? ‘ E eu respondia: ‘Eu é que moro com dois Padres! ‘‘. As estruturas foram nascendo com o tempo, á medida que os apoios foram chegando. D. Zilli agradece, entre outros apoios o de uma renúncia quaresmal do Patriarcado de Lisboa. O ‘pessoal missionário’ está a aumentar: ‘quando cheguei tinha nove padres e cerca de 30 irmãs e agora Padres já são 22. Tive a alegria de já ter ordenado 4 Padres diocesanos e acabo de ordenar um Diácono. Não me queixo’.
(CONTINUA NO PRÓXIMO POST…)
Texto: Tony Neves iN Jornal da Verdade
Foto: DR
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