Nasceu no Porto, formou-se em Braga e trabalha em Lisboa. Angola acolheu-a nos anos quentes da guerra civil. Cabo Verde foi terra de Missão com a aposta na formação teológica de líderes. Actual Ecónoma Provincial, privilegia o contacto com as Irmãs da linha da frente. Apoia a catequese da sua Paróquia, dedica-se à pastoral juvenil e à formação de futuros Voluntários Missionários.
De Paredes às Espiritanas
Nasceu em Paredes (Diocese do Porto), cresceu numa família cristã, em dia de Santo António. O Crisma, aos 17 anos, marcou uma viragem no seu compromisso na Paróquia. Aos 18 anos, após ter conhecido as Missões através das revistas dos Combonianos (Audácia e Além-Mar), decidiu enfrentar o pai e dizer-lhe: ‘Eu quero ser Missionária em África’.
As suas ideias começariam a mudar num retiro que fez aos 21 anos, mas serão as Irmãs Espiritanas quem a marcariam para sempre. Após longa caminhada de discernimento, entrou na Congregação em 1983, iniciando a sua formação religiosa de Postulantado e Noviciado. A primeira Profissão Religiosa aconteceu em 1987, podendo alcançar um dos seus grandes objectivos em 1991: estava de malas feitas e pronta para partir rumo à Angola dos seus sonhos.
Angola, em tempo de guerra…
Angola era um país em plena guerra civil e Luanda viveu, no terrível ano de 1992, uma terrível chacina que marcariam para sempre o coração da Irmã Glória. Ali vive três intensos anos de Missão, o seu ‘primeiro amor’ como gosta de partilhar com um brilho especial nos olhos. A sua actividade pastoral é vivida nas periferias pobres da capital, com Catecúmenos e Catequese de Adultos. Confessa: “Foi um tempo denso. O meu coração ficará marcado para sempre pelo calor daquele povo irmão”.
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Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade – Perfil
Foto: JCF
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