
Imagem: DR
É no calor humano do teu coração que o Menino-Deus quer nascer de novo.
As Obras Missionárias Pontifícias desejam-lhe, bem como a toda a família,
um FELIZ e SANTO NATAL e um NOVO ANO repleto
das mais abundantes bênçãos de Deus.
A Direcção
Reflexão, Perspectivas e Futuro ...
Imagem: DR
É no calor humano do teu coração que o Menino-Deus quer nascer de novo.
As Obras Missionárias Pontifícias desejam-lhe, bem como a toda a família,
um FELIZ e SANTO NATAL e um NOVO ANO repleto
das mais abundantes bênçãos de Deus.
A Direcção
Shalom e Taizé
Assim pensou, assim fez, começando pela missão ao pé da porta. No Shalom, o seu empenhamento subiu de escalão: ‘E foi assim que me fui me empenhando cada vez mais no Shalom na organização e participação das mais diferentes actividades. Também fui animadora num encontro. Fui às Jornadas Mundiais da Juventude de Roma em 2000 e às de Colónia em 2005, e Taizé também marcou muito o meu percurso. Fez-me viver a diferença na fé que no fundo também já era um apelo à missão. Na paróquia também fui catequista durante 4 anos’ – uma já bem longa missão aqui.
Ao nível académico, apostou no Serviço Social e, já finalista, começou a formação dos Leigos para o Desenvolvimento: ‘Foram 9 meses de crescimento espiritual muito intenso e de criação de laços fortes com as pessoas da formação’. E estava prontinha a dar corpo a um sonho antigo. Partir em Missão lá fora.
Finalmente, Moçambique
Lichinga, no Niassa - Moçambique acolheu-a de braços abertos em Novembro de 2006. Foi tudo muito intenso, com rosas e espinhos à mistura, com dificuldades na vida de comunidade e nos trabalhos a concretizar. Mas foi bom demais: ‘Mudou-me o coração. Sou a mesma sim, mas de maneira diferente. Nunca mais poderei olhar o mundo e as pessoas da mesma forma. E estou mais viva que nunca. E nunca fui tão feliz. Mas daquelas felicidades que permanecem mesmo com as tristezas e as dores que a vida traz. Há sempre Luz, há sempre Esperança porque há sempre Deus’.
O trabalho foi intenso: ‘trabalhei em dois projectos distintos de órfãos: num orfanato de meninas das Irmãs Servas de Maria e com um grupo de Mamãs com fazia visitas a órfãos do nosso bairro. A minha pastoral era dar catequese na Cadeia Civil e também gostava de ajudar a Sara da minha comunidade nas visitas e comunhão aos doentes’.
A Missão continua
De regresso a Portugal, a Missão continua agora marcada pela experiência em Moçambique: O que mais marca são sempre as pessoas a quem nos ligamos profundamente, ultrapassando as barreiras da língua, da cultura, da cor, das vivências. Quando há Amor, tudo o resto cai por terra’.
A Missão continua aqui em Portugal.Andreia Carvalho nasceu há 25 anos em Almeirim, mas aos 4 anos já estava
Graça do Jubileu
Tinha 16 anos quando, nas Jornadas Mundiais da Juventude, em Roma, encontrou a Lina, dos Leigos para o Desenvolvimento, com experiência missionária
A Andreia tem uma Fé profunda que a obriga a ligar a convicção aos compromissos: ‘Não acredito em fé sem obras. Se acreditamos, se Jesus é mesmo exemplo para nós, isso tem que mudar a nossa vida e sobretudo, tem que nos levar aos outros. Não podia ficar parada! ‘. E, com este espírito, preparou-se para partir.
Dar de graça
Partilhar com quem não tem a riqueza que resultou das oportunidades que teve...foi o grande motor que levou a Andreia a partir: ‘Se Deus me deu tantas graças como uma família, casa, possibilidade de estudar, de ser livre, de ter amigos, de viajar entre tantas outras coisas... então a minha responsabilidade mínima é tentar levar um pouco aos outros as oportunidades que eles não tiveram, mas que eu tive. Está escrito no Evangelho "Dai de graça, porque de graça recebeste." e é das minhas passagens de referência. Eu sou privilegiada e posso ajudar os outros. Como não fazê-lo? ‘.
(CONTINUA NO PRÓXIMO POST...)
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade - Perfil
Foto: DR
Deputada na AR
A 3 de Abril enviou uma carta ao Secretário-Geral do PS a dizer que não aceitaria candidatar-se a estas eleições. Por convicção, por falta de espaço de intervenção.
Servir Portugal
‘Servi Portugal e servi Coimbra’ é o título desta longa e profunda intervenção. Começou por mostrar a honra de ser a única mulher cabeça de lista e independente. Pediu mais democracia, com maior ligação entre os deputados e os eleitores. Denunciou a disciplina de voto que lhe impuseram e o aparecimento dos chamados ‘temas fracturantes’. Mais à frente afirmou: ‘lutei por uma sociedade mais igualitária e solidária. (...) Bati-me pela verdade e pela vida, que implica sobretudo os mais fracos.(...) Constantemente insisti, supliquei, para que Portugal dê exemplos mundiais em várias áreas de Humanismo, para que o Séc. XXI seja, finalmente, o século dos Direitos Humanos’. E, para fechar a intervenção, propôs a criação da cadeira ‘Educação para a Felicidade’.
Futuro com Missão
Matilde Sousa Franco deixa a política activa aos 66 anos, mas a sua Missão continua em várias frentes, tendo diversos projectos ‘missionários’
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade - Perfil
Foto: DR
A Arte a e História
Deputada na AR
Esposa do professor Sousa Franco, viria a ser convidada, após a morte inesperada do marido, para cabeça de lista do PS, em Coimbra, para as Legislativas de 2005, como independente. Pôs a José Sócrates condições que não encontraria durante o controverso exercício do seu mandato de deputada. Mas, como disse nas XXI Jornadas Teológicas de Braga, ‘sou católica, fazendo questão de manter o compromisso que assumi com Nossa Senhora de agir de acordo com os princípios cristãos, em coerência com a minha consciência e honrando o compromisso que fiz com o PS’. E assim fez e Portugal viu-a votar contra, sempre que apareceram á discussão e votação os temas ‘fracturantes’.
A 3 de Abril enviou uma carta ao Secretário-Geral do PS a dizer que não aceitaria candidatar-se a estas eleições. Por convicção, por falta de espaço de intervenção.
(CONTINUA NO PRÓXIMO POST...)
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade - Perfil
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Finalmente, o Convento
Mas, ao fim de um ano e tal já estava de regresso a Portugal...para ingressar na Casa de Formação das Irmãs. Foi uma viagem directa da Missão para o Convento. A Cátia faz um esforço para explicar algo que não parece ter grande explicação: ‘Na altura não fazia parte dos meus planos ser Religiosa. Pelo contrário, tinha muitos projectos pessoais, mas os planos de Deus não são os mesmos que os nossos e ainda bem, porque Ele nos conhece melhor do que nós mesmos e sabe melhor que nós o que nos convém mais’. E pronto, Deus deu-lhe a volta à vida e ela Professou em 2007, em Setúbal, e pode perguntar-se com legitimidade: Porquê esta Congregação e não outra? A Cátia responde: ‘Pois foi esta que Deus colocou na minha vida, cativou-me com a história da sua fundadora Beata Madre Maria Rivier que foi uma mulher audaz, cheia de fé para quem não existia impossíveis e eu olhava para o exemplo dela e seduzia-me pois queria ser assim. Deus pede a todos esta audácia e coragem, porque não ousar e ir mais além?!’
Depois de ser missionária em Portugal, chegou a hora de re-partir para outra linha da frente: o Brasil. As Irmãs da Apresentação de Maria trabalham no Estado de Goiás e será lá que a Cátia vai viver e trabalhar nos próximos tempos. Acabou por partir no dia 14 de Novembro: ‘sou novamente enviada, desta vez para o Brasil, numa realidade e atitude de vida totalmente diferentes, mas igualmente divinas: vou em missão, porque Jesus me chamou de novo a fazê-lo e porque continuo a desejar Deus; o que vou fazer? Vou ser eu num sítio diferente…’.
Texto: Tony Neves - iN Jornal Voz Verdade - Perfil
Foto: DR
A Cátia descobriu as Irmãs da Apresentação de Maria no Porto Alto. Fez Educação de Infância e, aos 22 anos, partiu para Moçambique
No Dia Mundial das Missões de 2002, foi-lhe lançado o desafio em jeito de convite: eram precisas duas jovens para partir rumo ao norte de Moçambique para uma missão de voluntariado. Tinha 21 anos e pediam-lhe que ajudasse a abrir um jardim de infância nas periferias de Nampula. O convite assentava-lhe que nem uma luva, pois estava a terminar o curso de Educação de Infância. Concluiu o Curso, fez as malas e partiu no ano seguinte.
O fascínio das crianças
Educação de Infância, porquê? Ela partilha as razões que a levaram a este curso: ‘Antes de descobrir a minha verdadeira vocação, achava que a minha vocação era trabalhar com crianças. Um dia vi na televisão um daqueles anúncios de luta contra a fome, com uma imagem de uma criança africana como centro. Senti um clique e pensei: é mesmo isto – crianças - são frágeis e posso ser muito útil, sobretudo para aquelas que não têm ninguém. Lembro-me que na altura pensei que pudesse abrir um orfanato e coisas do género. Era muito jovem, mas penso que essa foi a semente lançada. Isso influenciou grandemente a escolha do curso que tirei’.
Missão em Nampula
A sua relação com as Irmãs da Apresentação de Maria já vinha de longe: ‘Quando tinha 16 anos fomos viver para Porto Alto, onde conheci as Irmãs da Apresentação de Maria. Até essa altura nunca tinha visto uma Irmã ao ‘vivo e a cores’. Comecei a participar nos encontros da pastoral vocacional promovidos pelas Irmãs e começou uma relação de amizade muito bonita que, com o tempo, cresceu e se transformou. Com elas, comecei uma nova fase da minha caminhada com Cristo que, sem esperar, me levou a Cristo e a algumas respostas que tanto me inquietavam’.
A Missão transformou-a por dentro e rasgou-lhe novos horizontes: ‘Ser missionário não é fazer, é ser, não é dar, mas dar-se, onde Deus nos coloca, onde nos envia; é ser canal que recebe e dá Deus, numa gratuidade sem limites. Os outros não precisam das coisas que temos para lhes dar, mas precisam de nós, porque somos nós que damos sentido e conteúdo às coisas: o pobre que não tem nada também não precisa de nada, mas o pobre que não tem Deus… precisa de alguém que O leve…’. Partiu para Nampula em 2003.
(CONTINUA NO PRÓXIMO POST...)
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade – Perfil
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A paixão pela Bíblia
O Pontifício Instituto Bíblico, em Roma (‘a ‘escola’ dos meus professores – como diz a Irmã Luísa) acolheu-a em Setembro de 1993: um dom imenso e uma oportunidade. Fez um Semestre de estudos (1994-1995) em Israel, na Universidade Hebraica de Jerusalém, ‘um tempo fascinante de conhecimento, mas também de grande dureza, inerente à condição de estudante num país estrangeiro. Os meus olhos saciavam-se numa permanente de descoberta, mas o meu estômago tinha muitas vezes fome’.
Os alunos de Teologia da Católica de Lisboa tiveram-na como Professora de Sagrada Escritura em 1997. Ela não esquece: ‘Recordo ainda aqueles que foram os primeiros alunos e todos os outros que se seguiram. No meu horizonte de ensino estava sempre o empenho responsável em gerar competências, mas também em provocar o compromisso com uma Palavra, que é a origem e o único sustenho de um caminho com Deus e para Deus’.
Lançar as redes
Voltaria a Roma, em 2001, para caminhar rumo ao doutoramento. Voltou a leccionar em Portugal em 2005, altura em que dá outros passos importantes, com a pertença a associações bíblicas estrangeiras (International Society for the Study of Biblical and Semitic Rhetoric; Association catholique française pour l’étude de
Em jeito de balanço, a Irmã Luzia explica: ‘É aqui que me encontro agora, como mulher, religiosa e professora de Sagrada Escritura. A Palavra de Deus continua a ser o lugar referencial de toda a minha vida. É lá que vou sempre fortalecer os meus cansaços ou dar voz às pequenas alegrias ou tristezas de cada dia. Muitas vezes receio as viagens ou as multidões, mas as palavras de Simão Pedro vencem sempre em mim ‘Por causa da tua Palavra lançarei as redes’ (Lc 5,5).
Texto: Tony Neves iN Jornal Voz Verdade – Perfil
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